A grande concentração de apoiadores do ex-presidente Lula esperada para a Praça Generoso Marques nesta quarta-feira (13), no Centro de Curitiba, tem provocado as mais diversas reações em comerciantes do local. O local é de intensa circulação de pedestres, o que deve aumentar com a previsão de 5 mil pessoas em ato pró-Lula durante o depoimento do petista ao juiz Sérgio Moro dentro da Operação Lava Jato na tarde desta quarta.
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As atividades culturais na praça devem começar às 15h e seguirão até as 16h30, quando o ex-ministro da justiça Eugênio Aragão fará um discurso. O evento marcará também o lançamento de um livro sobre o julgamento de Lula e se encerra com um ato em solidariedade ao ex-presidente. A expectativa é de que o próprio Lula esteja vá à Generoso Marques para o encerramento do ato, após depoimento na Justiça Federal.
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Alguns comerciantes estão esperançosos de lucrar com a vinda das caravanas pró-Lula. É o caso do garçom Marcelo Hwon, que trabalha em um dos restaurantes da praça. Segundo ele, os estoques estão cheios de alimentos, e se for preciso o estabelecimento pode servir até mil almoços nesta quarta. “É bom que venham, não teremos problemas em servir quantas pessoas estiverem com fome”, ressalta.
Sentimento oposto de Lorena Silva, atendente em uma pequena loja de eletrônicos. Ela destaca que existe alguma apreensão no comércio local, pois o grande número de pessoas favorece a ação de bandidos, que aproveitam a multidão para agirem disfarçados. Lorena afirma que estará alerta durante o ato pró-Lula e que até cogita fechar a loja em caso de algum incidente. “Se eu sentir que vai ter problema, que vai ter roubo, que estamos sendo visados, fecho tudo e vou embora. Quero poder trabalhar, mas ainda não sei como vai ser com tanta gente”, aponta.
Vendedora de flores na praça Generoso Marques há cerca de 30 anos, Sirlei Silva tem percepção diferente. Segundo ela, mesmo a grande concentração de pessoas não deve causar impacto negativo em seu negócio, já que o ato está programado para acontecer no espaço em frente à Rua Riachuelo e sua banca fica de frente para a Praça Tiradentes.
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Sirlei conta que a intenção de todos é trabalhar independentemente do que estiver acontecendo do outro lado do Paço Municipal. “Não acredito que vamos ter problemas. Também não acho que vai ter tanta gente, mas mesmo assim, aqui ninguém mexe”, ressaltou. “Só espero que tudo aconteça da melhor maneira possível. Não só aqui, na cidade toda, que tudo seja tranquilo”, ressaltou.
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