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Vacina Oxford/AstraZeneca
Vacina Oxford/AstraZeneca| Foto: Geraldo Bubniak/AEN

A prefeitura de Curitiba informou que a aplicação da dose de reforço da vacina contra a Covid-19 para idosos de maior vulnerabilidade começou já nesta segunda-feira (30). O público desta segunda-feira (30) são os idosos de 60 anos ou mais das instituições de longa permanência. A partir desta terça-feira (31) a vacinação será levada às casas de idosos acamados acima de 70 anos.

Nas instituições de longa permanência, a estimativa da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) é de vacinar cerca de 3 mil idosos. Funcionários das instituições não receberão a dose de reforço. Ainda segundo a SMS, a ampliação da estratégia de reforço para demais grupos de idosos depende de chegada de remessas de imunizantes.

A aplicação da dose de reforço seguirá a recomendação do Ministério da Saúde. A dose adicional deverá ser, preferencialmente, da plataforma de RNA mensageiro (Pfizer/Wyeth) ou, de maneira alternativa, vacina de vetor viral (Janssen ou Astrazeneca).

Alerta

Um levantamento do Centro de Epidemiologia da SMS demonstrou aumento no número de casos, internamentos e óbitos de pessoas idosas a partir da primeira semana de agosto.

Ao comparar o pico de óbitos entre adultos no mês de março (de 21 a 27/3) e junho (de 30/5 a 5/6) o resultado foi um crescimento de 21%. No entanto, houve uma redução de mortes de 48% entre os idosos no mesmo período, o que comprova que a vacina foi eficiente para segurar o avanço da doença nesse grupo. Porém, ao olhar mais para frente, na primeira semana epidemiológica de agosto (de 1 a 7/8) os dados alertam para a reversão na curva de casos, internamentos e óbitos na população idosa, que estava em queda e voltou a subir. Entre as semanas epidemiológicas de 25 a 31/7 e de 8 a 14/8 houve um aumento de 10% tanto na taxa de internamento quanto na taxa de óbito de pessoas acima de 60 anos.

“Esta mudança de trajetória associada às novas evidências científicas, que indicam uma diminuição da resposta imune dos idosos em aproximadamente seis meses após a segunda dose das vacinas, acendeu o nosso sinal de alerta e nos levou a essa decisão”, explica a secretária municipal da Saúde, Márcia Huçulak.

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