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Segundo a polícia, o suspeito não negou o crime e chegou a mostrar os dados obtidos. (Foto: Polícia Civil/Divulgação)| Foto:

Um técnico em informática de 33 anos foi preso na tarde de terça-feira (26) suspeito de extorquir uma faculdade de Curitiba após conseguir invadir o sistema de banco de dados da instituição e obter dados pessoais de funcionários e alunos. Ele conseguiu acesso aos dados sensíveis após ter prestado serviços à faculdade e chegou a cobrar R$ 1 milhão dos diretores para que não expusesse as informações. Ele foi preso em flagrante.

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De acordo com o delegado Emmanoel David, da Delegacia de Estelionato, foi a própria faculdade que denunciou o crime. Segundo ele, o suspeito teria encontrado uma falha no sistema que permitiu o acesso ao banco de dados, mas não informou a instituição.

Quando já não prestava mais serviços para a faculdade, ele tentou lucrar com a brecha encontrada. “Ele entrou em contato e começou a exigir dinheiro para não divulgar estes dados. Falou que até poderia arrumar isso, mas cobrou o valor altíssimo, ameaçando que poderia divulgar”, explicou o delegado.

Conforme revela a polícia, o homem teria acesso até mesmo a informações financeiras de funcionários e alunos e, por isso, chegou a pedir até R$ 1 milhão para não tornar esses dados públicos. Foi nesse momento em que ele foi denunciado. No momento da prisão, ele não negou o crime e chegou a mostrar as informações aos policiais.

Ele foi preso pelo crime de extorsão e invasão de dispositivo informático. Além disso, ele também vai ser enquadrado pela Lei Carolina Dieckmann (Lei nº. 12.737/2012), que tipifica delitos ou crimes informáticos. Conforme a polícia, se conseguisse vender essas informações no mercado negro, o homem poderia ter um lucro de até R$ 200 mil.

À Tribuna do Paraná, a faculdade confirmou que o homem foi um prestador de serviço terceirizado e reforçou que ele nunca fez parte do quadro de funcionários. A instituição reforçou que não houve vazamento de informações e que mantem uma rigorosa política de segurança da informação, com datacenters de padrão internacional, compatíveis com as maiores empresas do mundo, dotados do mais elevado grau de infraestrutura na segurança de dados.

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