| Foto: Arquivo de família

O engenheiro civil Luiz Antonio Veloso teve o privilégio de ser encaminhado nas letras e nos números pelos pais, seus grandes professores. A mãe, Egipicialinda, deu aulas ao filho na rede estadual. O pai, Pedro Viriato Parigot de Souza – ex-governador do Paraná de 1971 a 1973 – foi professor dele nos bancos do curso de Engenharia Civil da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Na época, a graduação fazia parte da Escola de Engenharia da UFPR, no Centro Politécnico.

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Luiz Antonio seguiu os passos do pai não somente na especialização em Engenharia Hidráulica, mas também se tornou professor da mesma instituição, anos depois.

Em 1960, concluiu o curso e fez as malas. Não muito comum para época, conta a filha Fabíola, Luiz Antonio aceitou a bolsa de estudos na França. Foi fazer um estágio em Paris, com ênfase nos aproveitamentos hidrelétricos dos rios Reno e Rhône, nos Alpes Franceses.

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A experiência era única – e constantemente lembrada como tal ao longo da vida do engenheiro –, mas Luiz Antonio não aguentou as saudades da noiva, Dilma, e retornou ao Brasil antes de finalizar o período de um ano previsto . Mesmo assim, conseguiu finalizar o curso e o estágio. Trocou o restante da experiência pelo amor, recorda-se a filha. Foi um momento de muita solidão, dizia ele, que o fez crescer e se tornar outra pessoa.

Ao conhecer a história do casal, é fácil perceber o motivo de tamanha saudade. A esposa Dilma conta que eles eram vizinhos nas Mercês. Ela e Luiz Antonio tiveram uma infância juntos. "Luiz Antonio era o meu par nas matinês infantis do Clube Curitibano", relembra. Começaram a namorar quando ela tinha 15 anos; ele estava com 18. "Foram 52 anos de uma união com os mesmos objetivos e os mesmo projetos", salienta a filha.

Após a volta do engenheiro ao Brasil, o casamento foi rápido. Era o início de uma trajetória rica em novas experiências. Depois da troca de alianças, veio a mudança para São Paulo. Dois anos se passaram e ocorreu nascimento da primeira filha. Foi o tempo para saber que precisavam voltar.

Ao chegar em Curitiba, Luiz Antonio lecionou no curso de especialização em Engenharia Mecânica da UFPR, na disciplina de Máquinas Hidráulicas. Fabíola conta que o pai foi um dos fundadores do curso.

A vida acadêmica tomava muito tempo, mas tinha prazer em preparar provas, corrigir trabalhos e conhecer cada um dos seus alunos. Essa etapa da vida durou de 1962 a 1991. Em 29 anos como professor, não teve um ano que deixou de ser homenageado pelas turmas. Era conhecido como o "mestre". A alegria era quando recebia um cumprimento de um aluno depois de muitos anos. Mesmo com o passar o tempo, ainda se lembrava do nome e sobrenome de cada um deles.

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Afora as atividades acadêmicas, Luiz Antonio também assumiu outros cargos. Foi diretor-presidente da Cohab de 1968 a 1974. Aos sair da companhia, assumiu a gerência regional do Banco Nacional de Habitação (antigo BNH). Deixou a função quando a instituição foi extinta, em 1986. Passou pela Secretaria do Meio Ambiente da Prefeitura de Curitiba; Secretaria de Urbanismo e Obras da Prefeitura de Londrina; foi diretor do Departamento de Água e Esgoto da Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos; e atuou ainda na Secretaria de Estado de Obras Públicas finalmente. Também foi assessor do presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Henrique Chesneau Lenz César. Parou de trabalhar em 1999.

Dedicado à família, o afastamento dos cargos públicos o fez ficar cada vez mais próximo dos seus. "Tudo era feito em família", diz Fabíola. O pai apreciava os encontros e a casa cheia.

Dilma e Luiz Antonio também adoravam viajar. Mas nada de consumo. A intenção nesses momentos era conhecer a história e o povo dos novos destinos. Antes da ida a um novo continentes, costumavam se inteirar da geografia e dos costumes do local. Foram a inúmeros países. As lembranças eram repassadas em longas conversas, nos álbuns de fotos – extremamente organizados cronologicamente e com uma história em cada uma delas –, assim como nos objetos típicos que diziam algo do lugar.

Nos destinos que tinham mar, a primeira coisa que Luiz Antonio fazia era dar um mergulho. Quanto mais exótico o país, melhor o prazer de se banhar nos oceanos. Conhecia cada um deles. Deixa a viúva Dilma, quatro filhos e oito netos.

Dia 27 de novembro, aos 76 anos, de enfisema pulmonar, em Curitiba.

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Ana Maria Domingues, 61 anos. Profissão: do lar. Filiação: Antônio Francisco Domingues e Tereza de Almeida Domingues. Sepultamento hoje, no Cemitério Jardim da Saudade I. Antônio Augusto de Almeida, 87 anos. Profissão: lavrador. Filiação: Cezario Augusto de Almeida e Maria das Dores de Almeida. Sepultamento às 15h, no Cemitério Parque Senhor do Bonfim, em São José dos Pinhais, saindo de São Marcos.

Antônio Gabardo, 77 anos. Profissão: empresário. Filiação: João Gabardo Neto e Helena Gabardo da Rocha. Sepultamento ontem.

Aristides Leite Silva, 97 anos. Profissão: garçom. Filiação: Luiz Leite Silva e Balbina Pereira Silva. Sepultamento às 10h, no Cemitério Municipal Santa Cândida, saindo da capela 2.

Benedita Alves dos Santos, 88 anos. Profissão: do lar. Filiação: João Alves da Silva e Batistina Maria de Jesus. Sepultamento ontem.

Cecília Vieira da Conceição, 95 anos. Profissão: do lar. Filiação: Sebastião Luiz Peego e Maria Vieira da Conceição. Sepultamento ontem.

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Cleverson Robson Paz Behren, 29 anos. Profissão: operador. Filiação: Antoninho Behren e Maria Aparecida Paz. Sepultamento ontem.

Cristiano da Silva Gonçalves dos Santos, 28 anos. Profissão: pintor. Filiação: Luiz Antônio Gonçalves dos Santos e Sueli de Fátima da Silva. Sepultamento às 11h, no Cemitério Jardim da Colina, em Colombo, saindo de Igreja Evangélica Assembleia de Deus.

Emygdio Affonso Zelleroff, 80 anos. Profissão: sapateiro. Filiação: Francisco Zellerof e Anna Zelleroff. Sepultamento ontem.

Gilberto Luiz Nogarolli, 52 anos. Profissão: autônomo. Filiação: Oswaldo Lauiz Nogarolli e Marilda Rink Nogarolli. Sepultamento às 10h, no Cemitério Universal Necrópole Ecumênica Vertical. Giovani Winkeler, 74 anos. Profissão: confeiteiro. Filiação: Henrique Winkeler e Olga Ohlsen Winkeler. Sepultamento às 14h30, no Cemitério Parque Iguaçu.

Gustavo Wilson Ribas Pedroso, 4 meses. Filiação: Antônio Carlos Padilha Pedroso e Joelma Aparecida Paisani Ribas Pedroso. Sepultamento hoje, em local a definir, saindo de residência.

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Harry Harrotte, 90 anos. Filiação: Emílio Harrotte e Madalena de Souza. Sepultamento ontem.

Isabel Alves Pires, 72 anos. Profissão: do lar. Filiação: João Pires Neto e Catarina Maria Pires. Sepultamento hoje, no Cemitério Parque Senhor do Bonfim, em São José dos Pinhais, saindo do Cemitério Municipal Boqueirão - capela 2. José Alves Lopes, 75 anos. Profissão: pedreiro. Filiação: Francisco Alves Lopes e Jovelina Maria de Jesus. Sepultamento às 17h, no Cemitério Universal Necrópole Ecumênica Vertical. Júlio Pacheco Monteiro Filho, 80 anos. Profissão: vendedor. Filiação: Júlio Pacheco Monteiro e Vitória Ferreira Monteiro. Sepultamento ontem.

Krysley Vieira de Andrade, 19 anos. Profissão: atendente de telemarketing. Filiação: Antônio Luís de Andrade e Jaquelina Vieira Rosa. Sepultamento ontem.

Laura Dias Maran, 2 dias. Filiação: Volmir Luís Maran e Elisângela Dias da Silva Maran. Sepultamento às 9h, no Cemitério Parque Senhor do Bonfim, em São José dos Pinhais, saindo de residência.

Manoel Pedro da Silveira Coelho, 90 anos. Profissão: metalúrgico. Filiação: Pedro Teixeira Coelho Filho e Etelvina da Silveira Coelho. Sepultamento ontem.

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Marcos Belotto Amaral, 20 anos. Profissão: servente. Filiação: Floresnal Raimundo Amaral e Noeli Belotto Amaral. Sepultamento hoje, no Cemitério Municipal Boqueirão, saindo de Igreja Evangélica, na Caximba. Marcos Volochen, 44 anos. Profissão: motoboy. Filiação: Pedro Volochen Neto e Verônica Volochen. Sepultamento hoje, no Cemitério Jardim Independência, em Araucária,. Maria Yavone Pigatto Rocha, 87 anos. Profissão: do lar. Filiação: Alfrado Pigatto e Assunta Garbuio. Sepultamento ontem.

Medeia Lezan Kowalczuk, 84 anos. Profissão: professora. Filiação: Demétrio Lezan e Martha Lezan. Sepultamento às 10h, no Cemitério Municipal Água Verde, saindo da capela 3.

Murilo Clemente Ribeiro da Cruz, 18 anos. Profissão: estudante. Filiação: Valmor Ribeiro da Cruz e Maria Conceição Clemente Ribeiro da Cruz. Sepultamento ontem.

Paulo Staniski, 79 anos. Profissão: taxista. Filiação: André Staniski e Paulina Staniski. Sepultamento às 15h30, no Cemitério Municipal Campo do Tenente, saindo do Cemitério Municipal Água Verde, capela 1.

Pedro Alvim de Melo, 70 anos. Profissão: pedreiro. Filiação: Júlio Alves de Melo e Calorinda de Melo. Sepultamento às 9h, em local a definir, saindo da capela do Cemitério de União da Vitória (PR).

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Reginaldo Milczvski, 65 anos. Profissão: mecânico. Filiação: Leonardo Milczvski e Avani Gonçalves de Deus Milczvski. Sepultamento às 11h, no Cemitério Municipal Boqueirão, saindo da capela 1. Reynaldo Teixeira Marques, 85 anos. Profissão: militar. Filiação: Cypriano Marques Baptista e Amélia Teixeira Marques. Sepultamento ontem.

Roberto Assad Kudri Fadel, 63 anos. Profissão: jornalista. Filiação: Assad Fadel e Maria de Lourdes Kudri Fadel. Sepultamento às 10h, no Cemitério Municipal Água Verde, saindo da capela 4. Sandra Momoli, 55 anos. Profissão: do lar. Filiação: Aristeu Carlos Fernandes Momoli e Clara Clarice Momoli. Sepultamento ontem.

Sofia Padilha Ribeiro, 91 anos. Profissão: do lar. Filiação: Fidencio Padilha e Basilia Nunes. Sepultamento ontem.

Takasi Kataoca, 86 anos. Profissão: agricultor. Filiação: Tatuzo Kataoca e Tomiye Kataoca. Sepultamento hoje, no Cemitério Parque Iguaçu .

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