| Foto: Arquivo da família

Quem entrava no escritório do engenheiro agrônomo Oscar Darlan Ferreira notava que era um espaço marcado pela organização e alinho. O mesmo esmero se refletia no armário de roupas, no qual camisas e sapatos jamais saíam de seus devidos lugares. Em parte, a rigidez na arrumação refletia a natureza de Oscar, homem sempre pontual e respeitador da palavra dada. Para ele não existia essa história de que alguns minutinhos de atraso não fazem diferença. Se havia horários, que fossem cumpridos.

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Filho mais velho de uma família de oito irmãos de Lages (SC), Oscar teve de aprender desde cedo a lidar com a responsabilidade. O rapaz saiu da cidade natal e seguiu para a capital paranaense para estudar. Quando o pai morreu, coube a ele, ainda adolescente, prover e cuidar das necessidades da família, que também foi morar em Curitiba. Foram tempos difíceis, pois o dinheiro era contado e o tempo livre, escasso. O jovem precisou se dividir entre os livros e o trabalho. Teve mesmo de aprender a se organizar e ser forte com as adversidades. Não foi à toa que fez da frase “nunca me entrego” seu lema particular.

Como trabalho escolheu a Agronomia; formou-se na Universidade Federal do Paraná (UFPR). Além da profissão, os tempos na UFPR trouxeram o grande amor da vida de Oscar: Lory. A jovem professorinha o encantou à primeira vista numa tarde dançante na Agronomia. Foi com ela que dividiu a vida por 43 anos e teve três filhos.

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De gênio forte e decidido, até um pouco bravo quando necessário, não sabia ficar parado. Mesmo após a aposentadoria – depois de anos de trabalho dedicado a empresas de reflorestamento e à Itaipu Binacional –, o homem não queria saber de parar, conta a filha Vanessa. Ele era um aventureiro. Chegou a fazer rafting nas corredeiras do Rio Tibagi com os filhos e netos. Nunca voou de asa delta, mas não escondia de ninguém que, se pudesse, praticaria o esporte com prazer.

Serviço

As publicações neste espaço são gratuitas. Faça contato com a Central de Redação, pelo fone (041) 3321-5832, ou por e-mail obituario@gazetadopovo.com.br . As informações constantes na relação de falecimentos são fornecidas pelo Serviço Funerário Municipal. Fone: 3324-9313.

Dada a profissão, vivia nas estradas. Acompanhava fazendas de reflorestamento pelo interior e também ajudava o sogro na administração da propriedade da família. Passava quase toda a semana fora e vivia entre estradas de terra e paisagens bucólicas. Oscar esperava os fins de semana para rever a família. Não reclamava. Na verdade, amava o embalo da rodovia tanto que, quando podia, levava a família toda e fazia de cada caminho uma aventura. Para ele, pouco importava o destino: o melhor era estar na estrada. De tempos em tempos, encostava o carro à beira do caminho e “fazia o farnel”. Era a hora de degustar o suculento frango assado, farofa e ovo preparados pela esposa.

Comer, aliás, era um dos prazeres do torcedor coxa-branca. Almoços de família – que, obviamente, começavam sempre no horário marcado – eram o programa preferido, ainda mais quando se tratava de uma bela churrascada. Em volta da mesa, fazia piadas e aplicava apelidos a todos. Era irreverente e não poupava ninguém. Mesmo no Natal, quando insistia em ser o Papai Noel – com direito a traje completo –, aplicava o humor na hora de entregar os presentes.

Quando estava na fazenda, o gostoso era provar o “camargo”, café quente com o leite tirado direto da vaca. Fazia questão também de sempre ter algum docinho: umas bolachinhas, um pedaço de bolo feito por Lory, uma porção de coalhada, mingau ou arroz doce com gemada. Quando não havia, fazia dengo para a esposa: “estou com uma vontade de um docinho...” A amada entendia o recado e logo preparava algum quitute. “Eles eram grudados. Enquanto estavam assistindo à televisão, ele fazia massagens nas costas dela”, conta Vanessa. A parceria e cumplicidade se mostravam nos gestos do dia a dia. Iam às compras juntos e dividiam tarefas. “Era a marca do casamento deles: o companheirismo.”

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Também gostava de “gauderiar”, caminhar pelas ruas do bairro ou do Centro de Curitiba, e charlar com os conhecidos: o porteiro, dono da farmácia, o cobrador da estação-tubo e os professores da academia. Era seu esporte cotidiano.

Oscar tinha planos de fazer muitas coisas e planejava “pegar a estrada” em breve, mas um enfarte o levou repentinamente. Deixa a esposa Lory, os filhos Carla, Darlan e Vanessa e sete netos.

Dia 28 de junho, aos 74 anos, de enfarte, em Curitiba.

Lista de Falecimentos - 10/07/2015

Adão Caetano de Souza, 40 anos. Profissão: motorista. Filiação: Nei Antônio Araújo de Souza e Genoveva Caetano de Souza. Sepultamento ontem.

Ademir Manica, 58 anos. Profissão: técnico em eletrotécnica. Filiação: Gentil Franicisco Manica e Santina Manica. Sepultamento hoje, em local a definir, saindo de local a ser designado.

Amélia Basilia Sandrini, 63 anos. Profissão: funcionário público federal. Filiação: Aureliano Altivo Costa e Maria Mendonça Costa. Sepultamento hoje, no Cemitério Universal Necrópole Ecumênica Vertical.

Ana Júlia Nogueira da Costa, 2 meses. Filiação: Anderson Martins da Costa e Pâmela Nogueira dos Santos. Sepultamento ontem.

Anadivair Soares, 62 anos. Profissão: do lar. Filiação: Matias Soares e Alzira Porcino Soares. Sepultamento hoje, no Cemitério Municipal Boqueirão.

Arthur Lúcio Furtado, 6 meses. Filiação: Valdecir Furtado e Ângela Lúcio da Conceição. Sepultamento ontem.

Aurora Moreira dos Santos, 89 anos. Profissão: do lar. Filiação: Agostinho Alves Moreira e Maria do Carmo. Sepultamento sábado, 11 de julho, às 9h, no Cemitério Jardim da Saudade II, em Pinhais.

Benedito de Abreu, 68 anos. Profissão: autônomo. Filiação: João José de Abreu e Josefina Emília de Abreu. Sepultamento hoje, no Cemitério Universal Necrópole Ecumênica Vertical.

Cacilda Araújo de Faria, 60 anos. Profissão: do lar. Filiação: Anália Araújo de Faria. Sepultamento ontem.

Charles Barbosa de Oliveira, 29 anos. Profissão: autônomo. Filiação: Florisvaldo Ferreira de Oliveira e Solange Barbosa de Castro. Sepultamento hoje, no Cemitério Municipal Boqueirão, saindo da Capela Mortuária Jardim da Saudade I.

Dulce Margarete de Oliveira Bastos, 62 anos. Profissão: do lar. Filiação: Laura de Oliveira. Sepultamento hoje, no Cemitério Parque Iguaçu, saindo da Capela Municipal Água Verde.

Dulcidio Rosa, 83 anos. Profissão: policial militar. Filiação: José Rosa de Paula e Maria Eugenia. Sepultamento ontem.

Edires Ferreira da Costa, 57 anos. Profissão: do lar. Filiação: Flamiano Ferreira da Costa e Edite da Costa. Sepultamento ontem.

Elcídia Ribeiro, 69 anos. Filiação: Ervilio Paraguai Varela e Maria Sebastiana Varela. Sepultamento ontem.

Enzo Castilho Tre, 1 mês. Filiação: Crystofer Alonco Tre e Jaqueline de Souza Castilho. Sepultamento ontem.

Erna Lapkauskas, 90 anos. Profissão: costureira. Filiação: Quirino Barkas e Anna Nunes da Silveira Barkas. Sepultamento hoje, no Cemitério Jardim da Saudade I, saindo de residência.

Fernando Mitkon, 27 anos. Profissão: motoboy. Filiação: Paulo Mitkon e Aparecida Luiz da Silveira. Sepultamento ontem.

Francisca Garcia dos Santos, 75 anos. Profissão: costureira. Filiação: Domingos Garcia dos Santos e Patrocínia Maria dos Santos. Sepultamento ontem.

Genesio Correa de Camargo, 60 anos. Profissão: fotógrafo. Filiação: João Correa de Camargo e Maria de Lourdes Correa de Camargo. Sepultamento ontem.

Holando Hecke, 97 anos. Profissão: mestre de obras. Filiação: Reinaldo Hecke e Joana de Castro Hecke. Sepultamento hoje, no Cemitério Paroquial Nossa Senhora do Rosário, em Colombo.

Inácio Maurício Seger, 63 anos. Profissão: garçom. Filiação: Albano José Seger e Irena Julita Seger. Sepultamento hoje, no Cemitério Municipal Bom Jesus dos Passos, em Piraquara.

Iracema Aparecida dos Santos Nardes, 53 anos. Profissão: do lar. Filiação: Hilda Margarida dos Santos. Sepultamento ontem.

Isolete de Freitas, 61 anos. Profissão: cozinheira. Filiação: Antônio Ribeiro de Freitas e Ramina Idalina de Freitas. Sepultamento hoje, no Cemitério Universal Necrópole Ecumênica Vertical.

Joana Ribeiro da Silva, 82 anos. Profissão: do lar. Filiação: Gonçalo José de Camargo e Inizia Ribeiro Soares. Sepultamento ontem.

Jorge Alberto Burbella, 55 anos. Profissão: pedreiro. Filiação: Nicolau Burbella e Ângela Maria Burbella. Sepultamento hoje, no Cemitério Municipal Santa Cândida.

José Furquim, 88 anos. Profissão: funcionário público federal. Filiação: Manoella Furquim. Sepultamento hoje, no Cemitério Jardim da Saudade I.

José da Silva Neiva, 91 anos. Profissão: militar. Filiação: Ildefonso Neiva e Maria Fernandes Neiva. Sepultamento ontem.

Marelu Pereira da Costa, 74 anos. Filiação: Isac da Costa e Joaquina Pereira da Costa. Sepultamento ontem.

Margari dos Santos Silva, 48 anos. Profissão: do lar. Filiação: Sebastião Barbosa Silva e Altina dos Santos Silva. Sepultamento ontem.

Maria Aparecida Faria, 80 anos. Profissão: lavrador. Filiação: Geraldo Inácio de Morais e Maria da Conceição de Morais. Sepultamento ontem.

Maria Sueli Oliveira, 54 anos. Profissão: do lar. Filiação: Delfina Oliveira. Sepultamento hoje, em local a definir, saindo da Capela Municipal do Cemitério Borda do Campo.

Maria de Lourdes da Rosa, 71 anos. Profissão: operadora de produção. Filiação: João Osório da Rosa e Josepha Luíza da Rosa. Sepultamento ontem.

Marilisa Rodrigues da Silva, 71 anos. Profissão: do lar. Filiação: Ernani Armamndo Zicarelli e Maria de Lourdes Sampaio Zicarelli. Sepultamento ontem.

Midas Sarti de Lima, 76 anos. Profissão: vendedor. Filiação: Tomaz Rodrigues de Lima e Izabel Roberto de Deus. Sepultamento ontem.

Mitsuo Nakayama, 69 anos. Profissão: agricultor. Filiação: Matsuhei Nakayama e Misue Nakayama. Sepultamento hoje, no Cemitério Municipal Santa Cândida.

Moisés de Lima, 64 anos. Profissão: comerciante. Filiação: José Mendes de Lima e Adelaide de Freitas Lima. Sepultamento hoje, no Cemitério Tranqueira.

Nahir de Araújo, 85 anos. Profissão: do lar. Filiação: Manoel de Souza e Maria Gracia de Souza. Sepultamento ontem.

Nielita Barbosa de Albuquerque, 91 anos. Profissão: do lar. Filiação: Daniel Martinho Barbosa e Estelita de Oliveira Barbosa. Sepultamento ontem.

Nilton Peres Hernandes, 46 anos. Profissão: analista de sistemas. Filiação: Barnabe Peres Hernandes e Neide Guerreiro Hernandes. Sepultamento hoje, no Cemitério Municipal Santa Cândida, saindo da Capela Vaticano - Jade.

Norberto Gonçalves, 72 anos. Profissão: pedreiro. Filiação: Braz Manoel Gonçalves e Idalina Machado. Sepultamento ontem.

Odete Mara Soares, 63 anos. Profissão: do lar. Filiação: Alfredo Soares e Ana Kingel. Sepultamento ontem.

Olga da Silveira Brindarolli, 85 anos. Profissão: do lar. Filiação: Fernando Moraes da Silveira e Amélia Ludowig da Silveira. Sepultamento hoje, no Cemitério Municipal São Francisco de Paula.

Osvaldo Juk, 61 anos. Profissão: metalúrgico. Filiação: Nicolau Juk e Maria Juk. Sepultamento ontem.

Paulo Lusimir do Espírito Santo, 64 anos. Profissão: corretor. Filiação: Laura Maria do Espírito Santo. Sepultamento ontem.

Ribamar Aparecido Ott, 55 anos. Profissão: escriturário. Filiação: José Ott Filho e Iracema Xavier Ott. Sepultamento ontem.

Rodrigo Jesuíno da Silva, 30 anos. Profissão: autônomo. Filiação: Abel Augusto da Silva e Maria Auxiliadora Barbosa da Silva. Sepultamento ontem.

Roque Caetano Domingues, 78 anos. Profissão: cabeleireiro. Filiação: Rosalino Caetano Rodrigues e Carmelina Maria de Jesus. Sepultamento ontem.

Sandra Quitéria Araújo Magagnin, 55 anos. Profissão: do lar. Filiação: Argemiro Araújo e Ivone Caloi Araújo. Sepultamento ontem.

Sidnei Luiz Zanella, 67 anos. Profissão: motorista. Filiação: Ernani Zanella e Elza Pacheco Zanella. Sepultamento ontem.

Terezinha da Luz Andrade, 69 anos. Profissão: costureira. Filiação: José Biscaia de Andrade e Maria da Luz Andrade. Sepultamento ontem.

Thiago Pomocena Domingues, 29 anos. Profissão: porteiro. Filiação: Moacir de Aguiar Domingues e Teresinha Pomocena. Sepultamento ontem.

Valmor Cabral e Silva Coelho, 65 anos. Profissão: representante. Filiação: Izai Anastácio Coelho e Wally Cabral Coelho. Sepultamento ontem.

Condolências

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