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Na última semana,  ladrões arrombaram a caixa de telefonia na  Rua Brasílio Itiberê | Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
Na última semana, ladrões arrombaram a caixa de telefonia na Rua Brasílio Itiberê| Foto: Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

Moradores de diversos bairros de Curitiba, tais como Portão, Fazendinha, e Rebouças, têm sido prejudicados pelos furtos cada vez mais frequentes de hidrômetros, caixas de telefonia, fiação elétrica dos relógios de luz e ralos de ferros, usados para escoar o excesso de água das ruas.

No Portão, cerca de 70 ralos foram furtados neste ano, dos quais 30 crimes ocorreram nos últimos 20 dias. De acordo com a prefeitura de Curitiba, o prejuízo chega a R$ 20 mil. De acordo com a administração municipal, além do material levado, o valor inclui mão-de -obra e as peças substituídas. No lugar do ferro, a solução tem sido colocar ralos de concreto.

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O problema não é exclusividade do Portão. Segundo a equipe de fiscalização da Manutenção Urbana e a Central 156, 26 casos foram registrados recentemente no bairro Fazendinha. Outros bairros que registraram o mesmo tipo de crime foram Água Verde, Guaíra e Parolin.

Em outro bairro, o Rebouças, os furtos são de hidrômetros, caixas de telefonia e até fiação elétrica dos relógios de luz. Além do prejuízo financeiro, moradores e comerciantes da região sofrem por ficar sem os serviços básicos. É o caso de Adir Francisco Gnoatto, 57 anos, que teve o hidrante de água roubado três vezes seguidas e, cansado do transtorno, resolveu tomar uma atitude por conta própria e chumbar o local. “Depois de levarem o hidrante três vezes e o relógio sempre ficar vazando a noite toda, tomei uma providência e chumbei o local. Só deixei uma janela pequena para a Sanepar fazer a leitura”, explica o comerciante. Gnoatto também contou que os furtos de cabos são muito comuns e que, recentemente, ficou até sem telefone devido ao roubo de uma caixa de telefonia.

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Na última semana, um,a caixa de telefonia foi arrombada na rua Brasílio Itiberê e alguns moradores ficaram momentaneamente sem telefone. Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

O mesmo já ocorreu com a comerciante Nara Mori, 57 anos. Além de ouvir relatos de clientes que reclamam dos furtos, ela já teve a caixinha do relógio de água roubada duas vezes, sendo a última há 15 dias. “Eles passam, abrem , roubam o relógio com o cobre e deixam vazando água. Nós chamamos a Sanepar, que substitui, e corremos o risco de roubarem de novo”.

Os moradores também relataram que o furto de fiação elétrica das residências e das ruas é comum, bem como os atos de vandalismo em telefones públicos.

Saiba como denunciar

Independente do tipo de furto, a população pode denunciar esses casos para as autoridades responsáveis. Guarda Municipal e Polícia Militar devem ser acionados. No caso da Guarda Municipal, a denúncia pode ser feita diretamente pela central 153, sempre que os moradores perceberem atividade suspeita. Desta forma, a viatura mais próxima é acionada para as rondas.

Já a Polícia Militar atende pelo telefone 190. Em nota sobre o caso dos furtos no Rebouças, a PM informou que a 5.ª Companhia do 12º Batalhão atende a região e intensificou o policiamento ostensivo e preventivo para inibir os furtos. Segundo a PM, o patrulhamento abrange inclusive pontos que os suspeitos utilizam para se esconder e ocultar os produtos furtados.

A corporação também informou tenta identificar tanto os que praticam o furto quanto as pessoas que compram os produtos furtados. Segundo a PM, recentemente, três homens que estavam furtando fios na Linha Verde foram detidos. É importante ressaltar que em todos os casos a pessoa deve procurar uma delegacia e registrar o boletim de ocorrência.

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