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Alguns dos denunciados já estavam presos | Dalio Zipin/Gazeta do Povo/Arquivo
Alguns dos denunciados já estavam presos| Foto: Dalio Zipin/Gazeta do Povo/Arquivo

37 pessoas ligadas ao Primeiro Comando da Capital (PCC), de São Paulo, foram denunciadas criminalmente pela 5ª Promotoria de Justiça de Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, e vão responder por crimes de tráfico de drogas, falsificação de dinheiro, posse e porte de armas, roubos e associação ao tráfico com a utilização de adolescentes. Os réus, integrantes ou ligados de alguma forma ao PCC, foram investigados na Operação Sangria, iniciada há quase um ano pelo serviço reservado da 3ª Companhia do 17º Batalhão da Polícia Militar, com apoio do Ministério Público do Paraná (MP).

Durante as investigações, foi constatada a conexão entre diversos crimes que estavam sendo apurados separadamente, mas que eram praticados a partir da mesma organização criminosa. Entre os delitos listados na denúncia estão tráfico de drogas, associação ao tráfico, homicídios e roubos.

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Além disso, em maio, foram cumpridos 17 mandados de prisão e 49 de busca e apreensão em decorrência da Operação Sangria, o que resultou na apreensão de vários cadernos com anotações precisas do tráfico de drogas de toda a Região Metropolitana de Curitiba. Essas anotações estavam dentro das celas da Penitenciária Estadual de Piraquara e nas residências dos investigados. Também foram apreendidos aparelhos celulares, posteriormente periciados, que constituíram fonte de informação sobre as ações do tráfico na região.

A denúncia do MP ocorreu em 31 de julho. Dos 37 investigados,16 já estão presos, sendo que dez cumprem pena na Penitenciária Estadual de Piraquara, cinco na Cadeia Pública de Campo Largo e um está preso na Penitenciária Central do Estado. Segundo o MP, um grande volume de informações foi obtido nas apreensões realizadas com a colaboração da Polícia Militar em Campo Largo. Essas informações estão sendo analisadas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime organizado (Gaeco) para subsidiar novas ações contra o tráfico de drogas na RMC.

A Operação Sangria investiga a atuação de facções criminosas ligadas ao tráfico de drogas na Grande Curitiba e tem como alvos mais de 100 pessoas suspeitas de envolvimento com esse tipo de crime.

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