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PF descobriu que o Ecstasy era entregue pelos traficantes pelo Correio. | Polícia Federal/
PF descobriu que o Ecstasy era entregue pelos traficantes pelo Correio.| Foto: Polícia Federal/

A Polícia Federal (PF) prendeu em Curitiba, nessa quarta-feira (17), quatro pessoas ligadas a um grupo responsável por produzir ecstasy e distribuir a droga sintética pelo país. As investigações tiveram apoio do DEA, órgão que combate as drogas nos Estados Unidos, cujos agentes foram retratados na série Narcos, da Netflix.

A operação policial foi nomeada de Hipster, termo para denominar jovens descolados. Entre os detidos acusados de tráfico há um estudante universitário, principal suspeito do grupo. Ao todo, 25 policiais federais foram deslocados para cumprir cinco mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão temporária.

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Segundo a investigação, o grupo começou a ser acompanhado depois que o DEA recebeu informações da compra de uma prensa para a produção de drogas e também de diversas encomendas com comprimidos de Ecstasy enviados por uma agência dos Correios em Curitiba.

Prensa para a produção de drogas apreendida pela PFPF/Divulgação

Durante a investigação de dois meses foi identificado o envio de pelo menos 80 envelopes. Já ficou comprovado que, no Brasil, os entorpecentes chegaram a estados como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Espírito Santo, além do Distrito Federal.

Em dez meses, o suspeito de ser o responsável pela produção movimentou mais de R$ 500 mil em sua conta bancária.

Nas apreensões feitas nessa quarta, além da máquina de prensar, foram encontrados comprimidos prontos e materiais suficientes para a produção de mais duas mil unidades da droga.

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