O inquérito sobre o possível caso de estupro que teria acontecido dentro da Universidade Positivo (UP), em abril de 2017, foi concluído e a Polícia Civil descobriu que não houve abuso. À época, a jovem contou, duas semanas após o suposto crime, que tinha sido estuprada num local escuro, próximo a uma área de caminhada da universidade. Assim, a moça de 19 anos deixou de ser vítima e vai responder por falsa comunicação de crime.
A moça disse que o abuso teria sido feito por dois homens em uma área escura próximo ao lago dentro da universidade. A jovem contou aos investigadores que tinha sido abordada pela dupla enquanto atravessava a ponte para assistir a uma palestra. Ela chegou a fazer o retrato falado dos supostos agressores. O caso ganhou repercussão e outros estudantes, acreditando na versão da jovem, chegaram a fazer um protesto dentro da universidade pedindo mais segurança.
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De acordo com a delegada responsável pelo caso, Eliete Aparecida Kovalhuk, da Delegacia da Mulher, a farsa foi descoberta depois de a estudante ter entrado em contradição diversas vezes nos depoimentos. “Tudo que ela nos dizia era confirmado e confrontado. Quando indagávamos de outra forma, ela se contradizia e aí fomos descobrindo que ela estava mentindo”, explicou.
A moça disse, na época, que tinha recebido uma mensagem de texto chamando para uma palestra no auditório da universidade. “Mas descobrimos, através da perícia do celular dela, que essa mensagem nunca existiu e aí ela acabou confessando que inventou toda a história”, detalhou a delegada.
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Desmascarada a mentira, a verdade veio à tona. “Tudo foi inventado. Até mesmo sobre o local em que teria acontecido o suposto estupro. Ela nos contou que inventou como aconteceu no dia em que nossos policiais a levaram até lá na universidade para que contasse como tudo tinha acontecido”, conta a responsável pelas investigações.
Com base em tudo o que foi apurado, o inquérito foi concluído e a situação inverteu. De vítima, a jovem passou a responsável por um crime. “De menor potencial, mas com gravidade. Cabe a Justiça definir se ela vai ou não assinar um termo circunstanciado por falsa comunicação de crime“, explicou a delegada.
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