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Cruzes e um personagem simbolizando a morte foram utilizados em protesto em frente a hospital
Cruzes e um personagem simbolizando a morte foram utilizados em protesto em frente a hospital| Foto: Reprodução

Com manifestações que promovem aglomeração proibidas em Curitiba por ordem judicial, a Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar) encontrou uma forma de gosto bastante duvidoso de chamar a atenção para a crise no setor provocada pela pandemia de coronavírus.

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Desde a manhã deste sábado (4), o presidente da Abrabar, Fábio Aguayo, promove manifestações relâmpago na cidade. Primeiramente reuniu meia dúzia de pessoas na frente da Prefeitura de Curitiba e depois seguiu para a frente ao Hospital Universitário Evangélico Mackenzie, no Bigorrilho. Lá, para simbolizar, segundo ele, um pedido de socorro, colocou cruzes no gramado em frente à instituição.

As cruzes em frente ao Evangélico foram colocadas no gramado da Praça Alfredo Andersen. Fitas presas a elas continham o nome de empresas que estariam precisando de ajuda. Já o personagem do filme Pânico, simbolizando “a morte”, segurava cruzes que simbolizam empresas do setor que já fecharam por causa da crise.

De acordo com Aguayo, a intenção do protesto é mostrar para a sociedade as dificuldades que as categorias de gastronomia e entretenimento vem enfrentando desde o início da pandemia do novo coronavírus. “Não estamos montando acampamento, mas simbolicamente as chaves dos empreendimentos já fechados e que a morte não chega só para quem tem covid, chega para todo mundo. A fome também mata”, disse à RPC.

“Infelizmente, a prefeitura cassou o nosso direito de se manifestar. Mas estamos aqui, em frente ao pronto-socorro, justamente para pedir socorro”, disse. Aguayo também pediu apoio para o poder público em forma de linhas de crédito. “O nosso setor precisa de apoio do poder público. Deem linha de crédito, isenção de impostos. Nós precisamos manter os empregos, as empresas, as famílias. Empresário também passa fome”, complementou.

Além do pedido do setor para abertura de linhas de crédito, os empresários querem uma alternativa para o adiamento do 13.º salário dos trabalhadores.

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