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Manifestantes usaram pneus e pedaços de madeira para bloquear a rua Brigadeiro Franco, no Parolin
Manifestantes usaram pneus e pedaços de madeira para bloquear a rua Brigadeiro Franco, no Parolin| Foto: Divulgação

Um protesto pela morte de quatro jovens bloqueou a rua Brigadeiro Franco, no bairro Parolin, na noite deste sábado (28). Pneus e pedaços de madeira foram queimados, fechando o acesso. O ato teria sido um protesto contra a ação da Polícia Militar.

Na noite de sexta-feira (27), os policiais entraram em confronto com os mesmos jovens, suspeitos de roubarem um veículo Tucson preto, cujo roubo teria ocorrido há três dias no bairro Portão. O confronto com a PM ocorreu na esquina das ruas Major Fabriciano do Rêgo Barros e rua Padre Dehon, no bairro Hauer.

Segundo uma moradora do bairro, que não quis se identificar, o protesto teria começado pouco antes das 20h na altura do Laboratório Municipal, que fica na esquina com a rua Antônio Parolin Junior, e na esquina com a rua Professor Porthor Velozo, duas quadras de distância. Na sequência, policiais chegaram ao local.

De acordo com informações da Tribuna do Paraná, os PMs teriam agido de forma truculenta. Conforme relatos de quem estava na manifestação, os policiais dispararam balas de borracha e algumas pessoas acabaram atingidas. Não houve registro oficial de quantos feridos. Até o momento da publicação, a PM não havia se pronunciado sobre o caso.

Protesto de moradores contra a ação da PM bloqueou a rua Brigadeiro Franco, no bairro Parolin. Foto: Imagem feitas por uma moradora que não quis se identificar
Protesto de moradores contra a ação da PM bloqueou a rua Brigadeiro Franco, no bairro Parolin. Foto: Imagem feitas por uma moradora que não quis se identificar
Imagem mostra uma rua, à noite, com um poste de luz e na rua uma linha de coisas queimando, bloqueando a via.
Protesto contra a morte dos jovens teria começado antes das 20h e pneus e madeiras teriam sido queimados, bloqueando a rua Brigadeiro Frango Foto: Imagens feitas por uma moradora que não quis se identificar| Divulgação
Policiais estiveram no local do protesto, de acordo com informações de moradores Foto: Imagens feitas por uma moradora que não quis se identificar
Policiais estiveram no local do protesto, de acordo com informações de moradores Foto: Imagens feitas por uma moradora que não quis se identificar

Confronto

De acordo com informações do capitão Paulo Alexandre, da Rondas Ostensivas de Natureza Especial (Rone), uma equipe estava em patrulhamento e percebeu uma movimentação estranha na Tucson que estava em alta velocidade próximo ao Shopping Cidade.

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“Eles colocavam em risco outros passageiros e na tentativa de abordagem, eles fugiram e passaram até por preferenciais. Só pararam ao bater aqui com outro carro e vieram à capotar”, afirmou o capitão da Rone.

Ao desceram do carro, os suspeitos teriam atirado contra os policiais, segundo a Rone. “Reagiram na nossa abordagem e infelizmente, os quatro morreram. Com eles estavam três revolveres e uma pistola”, disse Paulo Alexandre.

O condutor do carro em que os suspeitos estavam sofreu ferimentos leves e não corre risco de morte.

Invasão no IML

Segundo informações apuradas pela reportagem da Tribuna do Paraná quatro homens e uma mulher invadiram o Instituto Médico-Legal (IML) no bairro Tarumã, na madrugada de sábado (28) revoltados com as mortes dos suspeitos.

“Teve sim a invasão e tomamos todas as medidas para preservar o ambiente. As pessoas estão nervosas com o acontecido. Os corpos seguem aqui, mas já estão liberados para os familiares”, disse Alexandre Mikos, diretor-administrativo do Instituto Médico-Legal do Paraná.

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