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Com o grupo, a polícia apreendeu maços de dinheiro falso | Reprodução/Polícia Civil
Com o grupo, a polícia apreendeu maços de dinheiro falso| Foto: Reprodução/Polícia Civil

Quatro pessoas foram presas na manhã da última quarta-feira (1.º) suspeitas de praticarem o golpe do bilhete premiado na região central de Curitiba. O grupo foi atuado em flagrante no momento em que se preparava para fazer novas vítimas — e a polícia só chegou a eles após o grupo ter roubado cerca de R$ 20 mil de uma idosa.

De acordo com a Polícia Civil, as investigações começaram há cerca de uma semana após a vítima ter registrado um boletim de ocorrência relatando que havia caído no golpe e entregue o valor ao grupo. A partir disso, os policiais utilizaram imagens de câmeras de segurança para identificar os integrantes da quadrilha e passou a monitorar suas ações.

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Segundo o delegado Cassiano Aufiero, responsável pelo caso, a vítima foi levada pelos suspeitos a três agências bancárias para fazer o saque do dinheiro com a promessa de que iria receber uma quantia ainda maior quando o falso ganhador da loteria sacasse o prêmio. “Eles se aproveitavam da boa fé e de certa forma até mesmo da ganância inerente ao ser humano para fazer toda uma encenação em torno de um suposto bilhete premiado, onde a vítima ganharia uma porcentagem pela ajuda que prestaria”, explica. “Mas o que ocorria no final era o prejuízo desta vítima, que chega a perder muitas vezes a economia de uma vida toda”.

O delegado explica que a vítima identificada não foi a única a cair na lábia dos golpistas. Embora ela tenha sido a única identificada até o momento, a polícia já tem informações de outras pessoas que chegaram a perder valores ainda maiores. “Já temos informações de que há outras vítimas que tiveram prejuízos em torno de R$ 120 mil e R$ 160 mil”, diz.

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Junto com os presos, foram apreendidos três grandes maços de dinheiro falso, inclusive um deles de dólar, que era usado para a prática dos golpes, além de um documento falso e o veículo utilizado. De acordo com a Polícia Civil, os quatro presos são gaúchos que vinham aplicar o golpe em Curitiba e, com esses documentos forjados, alugavam veículos justamente para dificultar o rastreio. Os suspeitos responderão pelos crimes de estelionato, uso de documentos falsos e associação criminosa.

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