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| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

Um homem suspeito de estuprar um adolescente de apenas 12 anos foi preso na manhã desta quinta-feira (10) pela Polícia Civil em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). De acordo com a polícia, o menino teria sido abusado pelo menos seis vezes pelo criminoso de 32 anos — e um dos episódios aconteceu dentro do Cemitério Água Verde, em Curitiba.

Segundo o delegado Tiago Wladyka, titular da Delegacia de Araucária, ao saber que o suspeito estaria escondido na cidade, equipes do setor de investigação fizeram diligências para tentar encontrá-lo. Após as buscas, os investigadores localizaram o suspeito em uma residência do bairro Costeira. Com a casa cercada, o homem tentou se esconder, mas acabou dominado e algemado, mesmo após resistir à prisão.

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Após o homem ser detido, alguns vizinhos conversaram com os policiais civis e afirmaram que ele costumava chamar as crianças que moram na região para brincar. Segundo o delegado, essas pessoas foram orientadas à comparecer na Delegacia de Araucária para registrar o ocorrido.

Investigações

De acordo com a Polícia Civil, esta é a terceira vez que o suspeito é preso suspeito de estupro. Conforme o delegado Erik Busetti, do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crime (Nucria), autor e vítima se conheceram em uma praça do bairro Água Verde, onde o menino estava brincando. Depois disso, o homem seguiu o garoto até em casa, para saber onde ele morava, e passou a segui-lo quando ia para a escola.

E foi justamente a escola que verificou os primeiros sinais de que algo estava errado com o menino, que passou a ser agressivo, ter déficit de atenção, ter notas ruins e chegava todo sujo na aula. “Os pais relatavam que ele saia limpo de casa, mas a escola relatava que ele chegava todo sujo”, explicou Busetti.

Foi quando o pai da vítima encontrou mensagens com imagens obscenas e convites para atos sexuais enviadas pelo suspeito no celular do garoto. A família procurou o Nucria e, a partir de descrições, a polícia chegou ao agressor.

Segundo o delegado Tiago Wladyka, da delegacia de Araucária e que ajudou o Nucria na prisão do suspeito, a vizinhança afirmou que o homem vivia tentando aliciar as crianças das redondezas com balas e outros doces e convidando os pequenos a irem a sua casa. Apesar disto, explicou Wladyka, ninguém na vizinhança deu queixa à polícia do comportamento do suspeito.

A criança ainda não foi ouvida pela polícia. Isso deve acontecer apenas nos próximos dias, na presença de um profissional da psicologia especializado.

O suspeito nega os crimes. Segundo a polícia, ele foi preso duas vezes em 2014 também por suspeita de abuso e estupro de garotos. Porém, o homem diz que nada disso foi comprovado — apesar de ele ter sido preso em flagrante pela Guarda Municipal.

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