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 | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

A Urbs abriu licitação para ocupar 17 espaços comerciais vazios dentro da rodoferroviária. Das permissões, 14 são para lojas de produtos diversos, um para farmácia e quatro para lanchonetes, com valores mínimos de outorga que variam entre R$ 7.318,32 e R$ 164.656,80. O edital de concorrência foi lançado dias depois de a Gazeta do Povo mostrar que a promessa de transformar as lojas da rodoviária em um centro gastronômico/comercial após a reforma de 2014 não emplacou, reduzindo a oferta de serviços às cerca de 30 mil pessoas que circulam diariamente pelo espaço.

Segundo a prefeitura, a maior parte das vagas de comércio disponíveis fica no piso superior: 12 lojas, um restaurante e lanchonete. No térreo tem espaço para uma farmácia, uma lanchonete e duas lojas.

As propostas serão abertas no dia 6 de outubro, às 9 horas, na sede da Urbs. A empresa, que controla o sistema de transporte público em Curitiba, informou que os valores mínimos de outorga foram definidos levando em conta a metragem e a localização dos espaços. O valor poderá ser pago em três meses.

As permissões de uso, que devem ser pagos mensalmente à Urbs, variam entre R$ 927,90 e R$ 17.315,10, incluindo a taxa de manutenção, conforme o edital da licitação, publicado no último dia 5 de setembro.

O alto custo da permissão de uso foi apontado pelos comerciantes como um dos motivos que ajudou a esvaziar os espaços da rodoviária. De acordo com eles, enquanto alio preço médio do metro quadrado é de R$ 150, no entorno o valor médio é entre R$ 30 e R$ 40.

O contrato definido pela licitação terá vigência até junho de 2021, podendo ser prorrogado.

Abandono

Reportagem de Gazeta do Povo mostrou que a cena dos boxes comerciais vazios se repete nos lados estadual e interestadual. A cena acompanhava ainda outros problemas, como escadas rolantes desativadas - que foram consertadas logo depois.

Até pouco tempo atrás, havia na rodoferroviária um salão de beleza, uma franquia do Boticário, um cybercafé, uma canecaria, uma loja de pijamas e uma filial da Leve Curitiba, que vendia lembranças da cidade. A crise econômica também ajudou a espantar os comerciantes.

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