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| Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Alguns postos de saúde de Curitiba estão sem a vacina contra a meningite. Segundo a prefeitura, as doses são fornecidas pelo Ministério da Saúde, que está enfrentando dificuldades com o fornecedor do medicamento, a meningocócica C. Mesmo assim, a administração municipal diz estar conseguindo minimizar o problema com remanejamento de doses entre as unidades de saúde. Apesar de confirmar o problema, a prefeitura não informou quantos das 110 unidade básicas enfrentam o problema.

A previsão é de que novas doses cheguem na próxima semana e a imunização das crianças está sendo agendada para esse período.

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A denúncia da falta da vacina da meningite chegou pelas redes sociais, por meio de uma reclamação na página do Facebook da prefeitura. Em resposta, a administração municipal explicou que a escassez não ocorre só em Curitiba, mas em todo o país, por essa dificuldade logística do ministério.

Mas a denúncia não foi novidade. No fim do mês de julho, por meio de uma nota publicada no portal do MS (portalms.saude.gov.br), o órgão havia informado a falta da vacina e prometia normalizar a sua distribuição até o mês de agosto, em todo o país.

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Menos doses

Conforme explicou a Secretaria de Saúde de Curitiba, a remessa de vacina meningocócica C para a capital, em julho, foi correspondente a cerca de 40% da média de utilização mensal no município. Em agosto, aproximadamente 30%. E agora em setembro, a remessa recebida na segunda-feira (10), pela Central de Vacinas, foi correspondente a cerca de 45%.

Em julho e agosto, a prefeitura foi obrigada a realizar um trabalho logístico de remanejamento de doses da Central de Vacinas para minimizar o impacto da escassez aos usuários no município. Mas, no início de setembro, como o abastecimento ainda não foi plenamente reestabelecido pelo governo federal, alguns postos de saúde ficaram sem vacina.

Com a remessa de setembro que chegou a Curitiba, mesmo que parcial (45%), a prefeitura diz que todas as 110 unidades estão sendo reabastecidas e, até a próxima segunda-feira (17/9), toda a rede terá a vacina, mas com a quantidade ainda abaixo da demanda para todo o mês.

Ainda em nota publicada em seu portal, o MS explica que a vacina está sendo distribuída aos estados de forma reduzida devido a atrasos na entrega pelo laboratório produtor, a Fundação Ezequiel Dias (FUNED). Para municípios que estão com estoque reduzido, o Ministério da Saúde orienta a realização do agendamento da vacinação, de acordo com a disponibilidade das doses – que é o que ocorre em Curitiba.

Esquema vacinal

A vacina meningocócica C (conjugada) faz parte do Calendário Nacional de Vacinação, sendo administrada aos 3 meses e aos 5 meses, com reforço aos 12 meses. Para crianças que não receberam o reforço aos 12 meses, a vacina poderá ser administrada até os 4 anos de idade.

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