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Se fosse um estado, Curitiba seria, compreensivelmente, o "mais pobre" do Sul do país, atrás de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Mas não seria um estado insignificante. Responsável por quase um quarto do Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná e por 8,5% do PIB da Região Sul, a capital paranaense gera mais riquezas que 12 estados brasileiros. Numa lista hipotética, a cidade seria, portanto, a 16.ª economia entre os estados brasileiros, ligeiramente menor que a de Mato Grosso, um dos principais produtores agrícolas do país.

Esse é um dos recortes possíveis da publicação "Produto Interno Bruto dos Municípios 2010", divulgada em dezembro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Es­­ta­tística (IBGE).

Os números e ilustrações do quadro ao lado demonstram que persiste uma forte concentração de riqueza no Paraná, e não só por causa de Curitiba: os 11 municípios mais ricos geram praticamente 60% do PIB do estado. Essa concentração fica evidente no "gráfico da deformidade", simulação que faz as cidades com maior peso econômico sobressaírem no mapa.

Outro sinal de concentração de riqueza está no fato de que apenas 45 das 399 cidades paranaenses têm PIB per capita superior à média brasileira, que é de R$ 19,8 mil. E só 37 superam o próprio PIB per capita do Paraná, de R$ 20,8 mil.

A Região Metropolitana de Curitiba reúne os dois extremos do PIB per capita. O maior do estado está em Araucária, a oeste da capital, com R$ 103,7 mil por habitante. E o menor, em Piraquara, a leste, com apenas R$ 5,8 mil.

Desenvolvimento

Se relacionarmos o PIB per capita ao Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) – que indica o desenvolvimento dos municípios brasileiros em três áreas (Emprego e Renda, Educação e Saúde) –, veremos que, em geral, cidades com maior PIB per capita têm também maior IFDM.

Cálculo

Para calcular o PIB de cada município, o IBGE contabiliza o valor adicionado bruto de cada cidade à economia brasileira. São 20 atividades econômicas, entre elas agricultura, indústria, serviços, construção civil e comércio.

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