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A diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, informou que 17 empresas já manifestaram interesse em participar da 13ª rodada de licitações de áreas para exploração e produção de petróleo e gás no país, marcada para o dia 7 de outubro.

As regras da rodada foram apresentadas nesta quinta (9) em audiência pública no Rio, na qual as empresas do setor apresentaram suas sugestões de mudanças nas propostas para o contrato de concessão. A maior parte das propostas refere-se às regras de conteúdo nacional.

Chambriard evitou projeções sobre os resultados do leilão, mas reconheceu que o cenário é desafiador, diante da queda das cotações no mercado internacional.

“Com a depressão dos preços do petróleo de US$ 110 para os níveis atuais, o que todas empresas estão nos dizendo, independentemente de serem pequenas, médias ou grandes, é que elas serão extremamente moderadas e cautelosas e que priorizarão nos seus portfólios maiores retornos”, comentou.

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Concorrência

A ANP vai oferecer 266 blocos exploratórios na concorrência, a primeira do setor desde 2013. A maior parte das áreas está localizada em novas fronteiras exploratórias, regiões onde o risco do investimento é maior. Não há áreas do pré-sal nem na Bacia de Santos, onde estão as últimas grandes descobertas do país.

Com a venda de todas as áreas pelo preço mínimo, a ANP arrecadaria R$ 979 milhões em bônus de assinatura, com um compromisso de investimento de R$ 2,8 bilhões durante os primeiros anos de exploração dos blocos.

O processo de manifestação de interesse termina no próximo dia 11. Magda avaliou como “satisfatório” o número de empresas que já sinalizou participação. Segundo ela, há companhias de oito diferentes países.

“Precisamos de políticas que reconheçam as dificuldades de cumprimento das exigências (de conteúdo local)”, afirmou Antônio Guimarães, secretário-executivo de exploração e produção do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP).

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