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Balanço - Lucro chegou a R$ 1,7 bilhões no semestre

A Caixa Econômica Federal registrou lucro de R$ 1,716 bilhões no primeiro semestre deste ano – um crescimento de 27,6% em relação ao mesmo período de 2006 –, segundo balanço divulgado ontem. A principal justificativa para a melhora do resultado foi a receita proveniente das operações de crédito, que ficou em R$ 5,766 bilhões, e a captação da caderneta de poupança, da ordem de R$ 4,3 bilhões. O Tesouro Nacional irá receber parte desse lucro como dividendos. O total repassado aos cofres públicos será de R$ 386 milhões.

A instituição teve receita de R$ 3,353 bilhões referente a prestação de serviços (tarifas cobradas de correntistas). O montante representa um crescimento de 22,1% sobre os primeiros seis meses do ano passado. Essas receitas foram praticamente suficientes para cobrir as despesas com pessoas, que ficaram em R$ 3,360 bilhões (10,4%).

O total de contratação de recursos voltados para o setor imobiliário foi de R$ 6,9 bilhões até junho, sendo que R$ 2,6 bilhões tiveram como fonte os recursos da caderneta de poupança. Ao todo, foram financiadas no semestre 235 mil habitações. O valor representa menos da metade do orçamento total para o ano, de R$ 17,4 bilhões.

Brasília – Os interessados em comprar a casa própria contam agora com um prazo maior de financiamento se ele for feito junto à Caixa Econômica Federal, principal instituição do país na área de empréstimos de habitação. O prazo para pagamento foi elevado de 20 para 30 anos na instituição. Além disso, houve uma redução nas taxas de juros e de administração.

Segundo a instituição, as alterações foram possíveis porque há um cenário de estabilidade no longo prazo, com queda nos juros. A taxa nominal, que é pós-fixada, sofrerá uma redução de 11,38% para 10,4% ao ano para os imóveis entre R$ 130 mil e R$ 200 mil.

No caso de débito em conta corrente da Caixa ou em folha de pagamento, essa taxa é menor, de 10,02% ao ano. A taxa de administração dos contratos passará de R$ 25 para R$ 21,43 a partir de 1.º de setembro.

Outra novidade diz respeito às pessoas jurídicas, que têm agora uma linha de financiamento para compra de imóveis em até 120 meses, ou seja, dez anos.

O saldo das operações de crédito da Caixa voltadas para a habitação totalizavam ao fim do primeiro semestre R$ 28,916 bilhões, um crescimento de 23,6% em relação ao mesmo período do ano passado. As novas contratações somaram no primeiro semestre do ano R$ 6,9 bilhões, totalizando 235 mil habitações. O valor está abaixo do previsto para o ano, que é de R$ 17,4 bilhões. A caderneta de poupança é uma das principais fontes de financiamento habitacional, com R$ 2,6 bilhões. Em 30 de junho, o saldo das cadernetas estava em R$ 66,7 bilhões.

FGTS

No dia 1.º de agosto o Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aprovou uma resolução que reduz a taxa de juros para os trabalhadores que possuem uma conta ativa vinculada ao Fundo. A nova taxa será de 7,66% ao ano acima da Taxa Referencial de Juros (TR) e só entra em vigor no próximo ano.

Para os demais trabalhadores, a taxa é de 8,16% ao ano mais a TR e vale para as faixas de renda entre cinco salários mínimos e R$ 4,9 mil.

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