Dos 70 mil metalúrgicos da região do ABC, em São Paulo, que estão em campanha salarial, 32,7 mil já fecharam acordo que prevê aumento de 8%, o que representa 46,71% do total. Diante da ameaça de greve dos funcionários e sem acordo definido pelos grupos patronais, a reivindicação dos trabalhadores passou a ser atendida isoladamente pelas empresas.
No total, 113 empresas no ABC já atenderam o pedido dos metalúrgicos até o fim de tarde desta segunda-feira (24), beneficiando 31,5 mil trabalhadores. Além destes, 1,2 mil funcionários do setor de fundição, a única bancada patronal que conseguiu fechar acordo com os metalúrgicos do Estado de São Paulo, já alcançaram o aumento de 8%.
O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC orienta os trabalhadores das demais fábricas, que ainda não atenderam a reivindicação dos trabalhadores, a realizarem paralisações na produção. A base do sindicato tem cerca de 105 mil trabalhadores. Os 35 mil funcionários das montadoras, contudo, não participaram da campanha salarial deste ano, pois já fecharam acordo válido por dois anos em 2011. Os metalúrgicos do Estado pedem reajuste de 8%, que cobre a inflação de 5,39% do período, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e dá aumento real de 2,5%.
Os metalúrgicos em campanha salarial do Estado de São Paulo entraram nesta segunda-feira (24) na terceira semana de paralisações e greves espalhadas pelos municípios. Com data-base em 1º de setembro, a maioria da categoria ligada à Central Única dos Trabalhadores (CUT) paulista segue sem acordo com as bancadas patronais.
Cerca de 200 mil metalúrgicos da base da Federação dos Sindicatos de Metalúrgicos da Central Única dos Trabalhadores de São Paulo (FEM-CUT/SP) no Estado continuam com protestos esta semana até que as cinco bancadas patronais que ainda não fecharam acordo procurem os trabalhadores para negociar.
-
Novos documentos revelados pelo Congresso dos EUA mostram mais ordens do STF contra a direita
-
Revelações do Twitter Files mostram ação de Moraes para derrubar contas; acompanhe o Sem Rodeios
-
Políticos no comando de estatais: STF decide destino da lei que combateu aparelhamento
-
Tebet defende acabar com aumento real de aposentadoria e outros benefícios; Gleisi rebate
Políticos no comando de estatais: STF decide destino da lei que combateu aparelhamento
Tebet defende acabar com aumento real de aposentadoria e outros benefícios; Gleisi rebate
O que é “pecado”? Cesta sem carne? Cerveja ou destilado? As polêmicas da reforma tributária
Caminho para o Brasil vender mais à Índia pode passar por Bollywood
Deixe sua opinião