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Possibilidade de ganhos maiores e maior flexibilidade de horários têm levado moradores das favelas brasileiras a montar o próprio negócio. De cada dez moradores de comunidades pobres do país, quatro têm vontade de empreender e 55% pretendem abrir um negócio próprio nos próximos três anos.

Moradores de favelas movimentam R$ 68,6 bilhões por ano, revela pesquisa

Houve evolução na aquisição de bens de consumo, a reboque do aumento real do salário mínimo e do emprego formal, diz instituto

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Os dados constam de uma nova pesquisa feita pelo instituto Data Favela para o Sebrae e que foi apresentada na última terça-feira (3) em São Paulo, durante o 2.º Fórum Nova Favela Brasileira. O Data Favela é uma parceria do Data Popular com a Central Única das Favelas (Cufa). O volume de pessoas com intenção de empreender nas favelas é quase o dobro do que na população em geral (23%).

Para o presidente do Data Popular, Renato Meirelles, a pesquisa mostra que o perfil do empreendedor da favela mudou. Se antes a maioria empreendia por necessidade, hoje apenas um terço do que pensam em empreender têm essa motivação. Dois terços querem abrir o próprio negócio por oportunidade.”Hoje empreender é a chance de o trabalhador da favela conseguir ganhar mais dinheiro. Ele sabe que tem um teto de crescimento com carteira assinada, devido à baixa escolaridade”, diz Meirelles.

Ainda segundo o Data Favela, o número de moradores em idade economicamente ativa nas favelas com carteira assinada aumentou de 47% em 2013 para 53% este ano. “A maior parte daqueles que querem empreender tem carteira assinada.”

O negócio de maior interesse é abrir uma loja de roupa (opção de 20%), seguida de salões de beleza (13%).

Segundo o Data Favela, 12,3 milhões de pessoas vivem em favelas em todo o país, movimentando uma economia de R$ 68,6 bilhões.

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