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De acordo com o site do jornal britânico “Guardian”, entre os manifestantes há idosos, aposentados, jovens e algumas pessoas com máscaras para proteção contra gás | Yannis Kolesidis/EFE
De acordo com o site do jornal britânico “Guardian”, entre os manifestantes há idosos, aposentados, jovens e algumas pessoas com máscaras para proteção contra gás| Foto: Yannis Kolesidis/EFE

Enquanto os políticos se reúnem no Parlamento grego, em Atenas, para decidir se aceitam ou não as medidas de austeridade dos credores em troca de um terceiro programa de resgate, a população sai às ruas para se manifestar.

A maior parte, assim como no referendo que no último dia 5 disse “não” às exigências internacionais, é contra os duros termos que o país terá de seguir para receber até 86 bilhões de euros em três anos. Os protestos que começaram pacificamente se tornaram violentos, com choques com a polícia.

Helicópteros sobrevoam o Centro de Atenas, onde são ouvidos muitos gritos e explosões.

De acordo com o site do jornal britânico “Guardian”, entre os manifestantes há idosos, aposentados, jovens e algumas pessoas com máscaras para proteção em caso de disparo pela polícia de bombas de gás lacrimogêneo.

Parlamentares gregos aprovam pacote de ajustes prévio ao resgate

O pacote legal será debatido na sessão plenária desta tarde e votado previsivelmente na madrugada da quinta-feira (16)

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Melina Kotaki, de 71 anos, exibia um cartaz afirmando que a chanceler alemã Angela Merkel e o ministro de Finanças Wolfgang Schäuble jamais hastearão a bandeira nazista sobre a Acrópole novamente.

“É uma referência alegórica ao que aconteceu durante a guerra. Temos um governo que não entende que a Alemanha quer destruir a Europa de novo”, afirmou a idosa ao “Guardian”.

Outros manifestantes exibiam cartazes e faixas com dizeres contra a austeridade, as privatizações e até mesmo pela saída da Grécia da zona do euro. Uma pesquisa do instituto Kapa Research indica que, apesar de muito divididos, 70,1% dos gregos acham que o Parlamento deve adotar o acordo.

Greve

Ainda nesta quarta-feira, funcionários públicos fizeram uma greve de 24 horas contra o acordo firmado pelo primeiro-ministro Alexis Tsipras com os parceiros do país no euro. O setor público grego trabalhava pela metade nesta quarta em razão da paralisação — a primeira desde a chegada do Syriza ao poder, em janeiro — convocada pelo sindicato Adedy, que se opõe às novas medidas de austeridade.

Sem transportes públicos funcionando normalmente, houve engarrafamentos nas ruas da capital no início da manhã. A rede ferroviária ficou totalmente parada, enquanto os hospitais realizam apenas os serviços mínimos e emergenciais.

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