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HP Envy 14 Spectre- O ultrabook de 14 polegadas da HP vem com design arrojado, feito de vidro, tem 20 milímetros de espessura e pesa 1,8 kg. Tem teclado inteligente, com lâmpadas LED para cada tecla, e chip NFC, para transferência de dados com smartphones. A tela tem tecnologia Radiance Display, com resolução 1.600 x 900, superior à média do mercado. O processador é o Intel Core i5 | Divulgação
HP Envy 14 Spectre- O ultrabook de 14 polegadas da HP vem com design arrojado, feito de vidro, tem 20 milímetros de espessura e pesa 1,8 kg. Tem teclado inteligente, com lâmpadas LED para cada tecla, e chip NFC, para transferência de dados com smartphones. A tela tem tecnologia Radiance Display, com resolução 1.600 x 900, superior à média do mercado. O processador é o Intel Core i5| Foto: Divulgação
  • Acer Aspire S5- Entre todos os ultrabooks, a Acer diz que o Aspire S5 é o mais fino de todos – tem apenas 15 milímetros de espessura, tela de 13,3 polegadas e pesa 1,35 kg. É o primeiro aparelho com Windows a oferecer conexão Thunderbolt – que transfere documentos numa velocidade bem acima das conexões USB 3.0. Também possui um áudio de Dolby Home Theater e vem equipado com a tecnologia Intel´s RapidStar, que acelera a inicialização do computador
  • Samsung Series 9- A Samsung não admite que o Series 9 é um ultrabook – a empresa quer evitar o rótulo porque o aparelho tem capacidade de processamento maior que o da concorrência –, mas é precisamente o conceito de ultrabook que o aparelho carrega. Tem só 18 mílimetros de espessura – um a menos que o MacBook Air – e pesa 1,59 kg. Vem nas versões de 13 e 15 polegadas e tem 4GB de RAM, o dobro do aparelho da Apple
  • Lenovo IdeaPad YOGA- Assim como o protótipo Nikiski da Intel (citado na matéria acima), o IdeaPad Yoga é um híbrido de tablet e ultrabook. A tela de 13 polegadas é touchscreen e o design permite girá-la 360 graus, aumentando as opções de uso para o aparelho. Só chegará ao mercado com o lançamento do Windows 8 – que será mais amigável aos tablets – e o novo processador da Intel, o Ivy Bridge
  • LG Z330/Z430- A sul-coreana LG apresentou dois modelos de ultrabooks. O LG Z330 tem tela de 13,3 polegadas e resolução de 1366×768. São três opções de processadores – Core i3, i5 e i7 –, todos com 4 GB de memória e 120 GB ou 256 GB de SSD (discos rígidos baseados em memória flash). Pesa 1,21 kg. Já o LG Z430 tem tela um pouco maior, de 14 polegadas, e mesma capacidade de resolução. A maior diferença em relação ao Z330 é o armazenamento: 8 GB de memória e a opção de um disco rígido convencional HD, de 500 GB

É comum ouvir que os tablets são usados apenas para o consumo de informação – e não para a produção de conteúdo. Para quem não consegue decolar no mercado de tablets – praticamente todo mundo, com exceção da Apple –, esse ponto fraco do iPad é a esperança para garantir a sobrevida de outros aparelhos. Neste começo de ano, a mais óbvia aposta do mercado em alternativa aos tablets são os ultrabooks, os laptops superfinos e com alta performance que bombaram nos corredores da Consumer Electro­­nics Show (CES), a maior feira de tecnologia do mundo, ocorrida na semana passada em Las Ve­­gas, nos EUA.

A maior interessada na popularização dos ultrabooks é a fa­­bricante de processadores Intel – a empresa lança em abril a sua maior campanha de marketing desde 2003, quando gastou US$ 300 milhões na publicidade do chip Centrino, para promover os aparelhos. No palco da CES, o vice-presidente da Intel, Mooly Eden, deixou claro o alvo dos ultrabooks. "Consumo é bom para as vacas", disse. "Nós somos humanos". A empresa faz seis promessas de experiências que o produto vai proporcionar aos consumidores: fim do tempo de espera (desempenho alto), wireless (fim dos ca­­bos), preço que funciona (acessíveis, em torno de US$ 1 mil), criação para se expressar (capaz de fazer o que você quer), reflexão e paz de espírito (fim da preocupação com os hardwares meia boca).

A companhia alardeia que a chegada dos ultrabooks vai definir uma "nova era na computação", mas a verdade é que eles são apenas um acabamento su­­perior para os velhos notebooks. Mais finos, mais bonitos e mais rápidos do que os laptops, sim, mas não uma experiência completamente nova para os usuários, como foi o caso do iPad, por exemplo, que abriu um novo mercado a partir do zero. Mas, claro, a Intel tem todo o interesse que as coisas aconteçam da maneira como ela prevê: os dois produtos eletrônicos que mais crescem em vendas, os tablets e os smartphones, vêm carregados, em sua maioria, com chips da concorrente ARM – a Intel está apenas iniciando sua operação com celulares.

Para Kevin C. Tofel, articulista do site de tecnologia GigaOm, as seis experiências prometidas pela Intel já são cumpridas, na maior parte, pelos tablets e smartphones. "Ainda me parece que a Intel está tentando inventar algo que é apenas a evolução natural dos laptops. Por sua vez, o marketing dos ultrabooks diz mais sobre uma tentativa de solucionar o problema da Intel – a menor dependência a seus produtos à medida que outros aparelhos adotam os chips da ARM – do que solucionar o problema do consumidor."

Vantagens e futuro

Os ultrabooks têm duas armas nas mãos, mas que só serão usadas a partir do segundo semestre, o que pode atrasar a decisão de compra dos consumidores. A primeira é a terceira geração de processadores da Intel, codinome Ivy Bridge, que promete elevar muito o desempenho das máquinas. A segunda é o lançamento do Windows 8, o novo sis­­tema operacional da Micro­­soft, que será totalmente repaginado.

Até lá, um iPad 3 pode estar a caminho. E como saber se a Apple não vai acabar de vez com a ideia de que o tablet é apenas para consumo? Não é difícil imaginar que a empresa consiga unir o melhor dos dois aparelhos: a interface amigável do iPad com a capacidade de processamento de um ultrabook.

A julgar pela empolgação dos presentes na CES, o ultrabook que mais fez sucesso foi um protótipo chamado Nikiski. E o que ele tem de tão diferente? É o ultrabook que mais se assemelha a um tablet entre os apresentados na feira. A parte que normalmente é destinada ao descanso de mão nos laptops foi transformada em um grande touchpad transparente, visível pa­­ra os dois lados do aparelho. Quan­­do a máquina está fechada, o programa que roda na tela do touchpad pode utilizar um aplicativo de reconhecimento de voz (ao estilo do Siri) e realizar tarefas como verificar os e-mails e marcar um compromisso na agenda.

Kit Eaton, jornalista de tecnologia da revista Fast Company, diz que o Nikiski é a prova de que uma mescla entre o tablet e o ultrabook é o caminho mais provável para o futuro. "O Nikis­­ki tem um touchpad transparente que permite uma pseudo-interação ao estilo tablet. O aparelho recebeu bastante atenção e está sendo visto como um indício de uma série de dispositivos híbridos que podem estar a caminho."

Interatividade

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