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“Já temos uma estrutura de banda larga e telefonia, seria apenas mais um passo agregar mais um serviço, como a telefonia celular. É um passo bastante natural do ponto de vista de estratégia e infraestrutura básica.” -Marco Lopes, vice-presidente de marketing da GVT, sobre os planos da empresa para atuar na área de telefonia móvel | Henry Milléo/ Gazeta do Povo
“Já temos uma estrutura de banda larga e telefonia, seria apenas mais um passo agregar mais um serviço, como a telefonia celular. É um passo bastante natural do ponto de vista de estratégia e infraestrutura básica.” -Marco Lopes, vice-presidente de marketing da GVT, sobre os planos da empresa para atuar na área de telefonia móvel| Foto: Henry Milléo/ Gazeta do Povo

Novidades

Conheça alguns dos lançamentos previstos pela GVT para os próximos anos.

Banda maior

A velocidade da banda larga deve receber um incremento a partir do ano que vem. Hoje, os planos mais avançados têm no máximo 100 megabits de velocidade. A empresa deve aumentar esse número para 150 megabits a partir de 2013, puxando a alta da banda larga no mercado.

Telefonia móvel

Para 2014, a GVT pensa em entrar no mercado de telefonia móvel, mas não com rede própria. A ideia é ser uma operadora virtual, ou MVNO, na sigla em inglês. Nesse caso, ela utilizaria a rede de uma outra operadora, mas poderia vender os serviços com a sua marca.

Voip

Uma das novidades já para 2013 será a possibilidade de receber chamadas do telefone fixo no celular. O serviço só funciona quando o celular está conectado à internet, de preferência via rede wi-fi, já que a rede 3G é bastante instável. O cliente da GVT vai poder ligar e receber ligações do número fixo, pagando o preço da telefonia fixa.

Aplicativos

A empresa trabalha num aplicativo para celulares e tablets, Os clientes poderão assistir à programação da GVT TV pelo dispositivo.

Cidade digital

A GVT está em busca de uma cidade no interior de São Paulo para testar um modelo de "cidade digital". O município seria totalmente coberto com rede de fibra óptica, permitindo velocidades de banda larga acima de 100 megabits para todos os moradores. Hoje, as redes de fibra óptica estão espalhadas pela cidade, mas não chegam até à casa do cliente. A rede vai até um armário de distribuição, de onde segue para o cliente via fio de cobre. É nessa transição que a qualidade da rede diminui.

Em meio a um processo de venda e sem saber exatamente o que a espera em 2013, a GVT tenta focar suas atenções nas operações do dia a dia. A meta da empresa é dobrar de tamanho até 2016, um crescimento que só será possível com a entrada no maior mercado brasileiro a partir do segundo semestre de 2013. A companhia começa a operar em São Paulo com planos para o consumidor final – antes, a presença era restrita ao mercado corporativo.

O presidente da empresa, Amos Genish, inclusive trocou Curitiba pela capital paulista, e foi seguido pelo vice-presidente da área comercial. O resto das operações continua aqui. A empresa nega uma mudança completa de quadros para São Paulo, mas a migração não seria estranha. É raro o caso de empresas em que CEO fica longe de seus principais diretores.

Em entrevistas à imprensa, Genish tem evitado discutir a questão da venda. À Gazeta do Povo, o vice-presidente de marketing da GVT, Marco Lopes, disse que toda a negociação está sendo tocada pela Vivendi, o grupo francês que controla a operadora. Além da venda dos seus ativos, que estariam sendo disputados por quatro grupos, a empresa também analisa a possibilidade de voltar a abrir capital para levantar recursos.

A GVT tem hoje 16,4 mil empregados, dos quais 9,3 mil estão no Paraná. Foi um crescimento rápido nos últimos dois anos – a empresa fechou 2010 com pouco mais de 7 mil empregados. Um dos motivos para o alto número de funcionário é o call-center próprio, que emprega mais de 4 mil.

Presente em 132 cidades no país, 32 delas no Paraná, a companhia prevê a chegada a outras 13 cidades em 2013 além de São Paulo. Na estratégia de crescimento, a entrada em novos mercados está aliada a uma aposta em melhorar os serviços de televisão e banda larga. A GVT TV, lançada em janeiro, vai terminar o ano com 400 mil clientes. "De cada dez novos clientes de tevê paga, a GVT ficou com três", diz Lopes, referindo-se apenas às cidades de atuação da companhia.

Os planos de banda larga também devem ganhar uma atualização para o ano que vem. O mercado residencial, responsável por 80% do faturamento da empresa, poderá contratar planos de 150 megabits – hoje, o plano com maior velocidade é o de 100 megabits. Outra novidade é a possível entrada no mercado de celular, via MVNO, mas só para 2014. As MVNOs são as chamadas operadoras virtuais – quando uma empresa usa a infraestrutura de chamadas de uma operadora celular para vender serviços com sua marca. "Já temos uma estrutura de banda larga e telefonia, seria apenas mais um passo agregar mais um serviço, como a telefonia celular. É um passo bastante natural do ponto de vista de estratégia e infraestrutura básica. Estamos analisando isso sob a ótica da nova regulamentação MVNO. Não temos um plano de construção de rede celular própria", afirma Lopes.

*Correção 17 de dezembro, 2012

Uma versão anterior da matéria afirmava que a GVT vai começar a operar em São Paulo a partir de janeiro. O correto é o segundo semestre de 2013.

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