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Finalmente chegou. Após longos cinco anos de desenvolvimento, o Windows Vista começa a ser vendido oficialmente em todo o mundo a partir de amanhã. O novo sistema operacional da Microsoft promete mudar a forma que a maioria das pessoas usa o computador. Ele reúne as últimas tendências da informática e traz evoluções de suas ferramentas mais clássicas, em uma interface gráfica bem mais bonita do que a do Windows XP, seu antecessor. Vêm no pacote maior segurança e facilidade de uso, entre diversas outras mudanças. Só que, como em toda "quebra de paradigmas", o programa deve demorar para virar popular, já que exige uma máquina bem poderosa para funcionar direito e deve enfrentar problemas de compatibilidade em um primeiro momento. Ou seja, a dica é aguardar ele se estabelecer para trocar.

Grande parte das inúmeras novidades do Windows Vista são "inspiradas" em outros programas. O Aero, que deixa as janelas com transparência, está há tempos no Mac OS X, da Apple. Assim como o Flip, que permite ao usuário ver todas as telas abertas de uma vez só, o que agiliza a busca por determinada informação. Os gadgets da barra lateral também não são novidade. O Yahoo! já oferece programinhas que transformam o desktop em uma mesa de escritório, com lembretes, calendário, previsão do tempo, bloco de notas, entre uma infinidade de outros adereços. A busca por arquivos, por sua vez, foi levada ao Windows pelo Google com o seu Desktop Search.

As semelhanças com o que já foi feito de melhor no mundo dos softwares são boas para o usuário. Para Fabiano Vieira, analista de suporte da Sofhar – empresa de gestão de tecnologia sediada em Curitiba – que experimenta o Vista desde as primeiras versões beta, a principal mudança do programa é descomplicar a vida de quem usa computador. "O programa vai facilitar o trabalho no dia-a-dia. Como ele faz indexação de arquivos, fica mais fácil de encontrar documentos. O backup também melhorou e agora o Windows orienta quais arquivos devem ser armazenados. A rede ficou muito mais fácil de configurar e quando um notebook está em uma rede sem fio, o programa pergunta se é particular ou pública, para se proteger", explica.

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