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| Foto: Felipe Rosa/Gazeta do Povo

Antes de esquentar a barriga à beira do fogão, é preciso esquentar o assento de uma cadeira escolar. Com essa filosofia, a rede de restaurantes Madero criou um restaurante-escola para treinar e qualificar a mão de obra que atua nas 11 unidades da rede e que deverá trabalhar nas outras 13 unidades em projeto ou em fase de construção.

Os funcionários, todos recrutados no interior do estado, passam por 90 dias de treinamento, divididos em 45 dias de aulas teóricas e 45 de aulas práticas, no restaurante-escola, localizado no Largo da Ordem, no centro histórico de Curitiba. O chef e empresário Junior Durski (foto), proprietário da rede Madero, conversou com o repórter Alexandre Costa Nascimento sobre o projeto.

Como surgiu esse treinamento?

Nossa marca registrada é o recrutamento no interior, possibilitando que pessoas que não têm condições de sair de uma cidade pequena possam crescer e se qualificar. O restaurante-escola foi concebido para tornar essa tarefa mais eficiente.

Em que consiste?

É um treinamento interno que garante a qualidade do funcionário. Oferecemos alojamento, alimentação e um salário base da categoria, de R$ 698, durante o período de treinamento.

O que o aluno aprende?

Nos primeiros 45 dias o aluno tem apenas conteúdo teórico, em uma sala de aula de uma escola parceira. Nessa fase ele aprende conceitos sobre restaurante, cozinha, atendimento. Depois, vai para o salão ou para a cozinha, por mais 45 dias, quando é supervisionado por outros profissionais. No fim, se aprovado, ganha o diploma e está apto a assumir funções de garçom, cozinheiro, barman, re­­cepcionista, segurança, manobrista. O salário inicial é de R$ 1,3 mil e pode chegar a R$ 6 mil na função de gerente.

Como garantir que os "apren­­­dizes" na cozinha não afetem a qualidade e o atendimento?

Quem dá sustentação ao restaurante-escola são os profissionais experientes. Nada vai para a mesa sem a aprovação de um deles.

Talento jovem

Dez jovens empreendedores estão implantando seus projetos de negócios em Curitiba e região metropolitana com a ajuda do Projeto Geração Y, realizado pelo Instituto Camargo Corrêa em parceria com as organizações Aliança Empre­endedora e Ashoka. Além deles, 280 moças e rapazes foram atendidos nos últimos dois anos com treinamento e ajuda para obter microcrédito.

Um dos projetos mais originais é o que Lucas Pego está tocando com suas irmãs Lucia e Marta. Moradores da Vila das Torres, na capital, eles querem produzir aquecedores solares a partir de garrafas pet. A ideia é ajudar os moradores a poupar energia ao mesmo tempo em que aproveitam a vocação de reciclagem da região.

Para americanos

Why Brazil? é o nome de um aplicativo que dá dicas para americanos que querem investir na crescente economia brasileira. Os interessados têm acesso a vídeos e fotos, além de uma lista completa dos contatos dos principais órgãos brasileiros de interesse para os empreendedores americanos. Também oferece uma seleção de notícias econômicas diárias e promove a integração de todas as atividades às redes sociais da empresa. O aplicativo foi desenvolvido pela consultoria estratégica The Infor­mation Company (TIC) para o sistema iOS, da Apple, que atende usuários de aparelhos como o iPhone, iTouch e iPad. Em oito meses, foram 1,5 mil downloads.

Fusão concluída

Resultado da fusão das unidades do Paraná e de São Paulo, no ano passado, a Central Sicredi PR/SP reúne agora 39 cooperativas e 474 mil cooperados. As operações de crédito movimentaram R$ 3,6 bilhões na economia das 324 cidades em que atuam.

Sobe lá

A nova campanha publicitária da Companhia Athletica empenha-se em levar os frequentadores do ParkshoppingBarigüi ao piso G6, onde ela está instalada. Quem entra nos elevadores dá de cara com as fotos do espaço, que oferece atividades para a família, independentemente da idade, e com um convite: eleve-se.

Móveis verdes

O Simov, sindicato paranaense da indústria moveleira, lançou na semana passada um projeto de sustentabilidade que prevê o uso gratuito pelas empresas do software italiano "Everdee". O programa calcula o ciclo de vida dos produtos e seus impactos ambientais, tornando possível a correção de distorções e o desenvolvimento de produtos "verdes". Com apoio do Senai Na­­cional, o projeto será aplicado em cinco estados. Somente no Paraná, há 2,4 mil empresas moveleiras cadastradas pelo Simov. Mas elas podem chegar a 4 mil. Em todo o Brasil seriam 22 mil.

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