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Governo quer banda larga, rápida e barata

O governo federal, através do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), quer massificar o acesso à internet e ampliar o alcance da oferta do serviço no país. Além de levar banda larga a regiões mais afastadas ou de pouco potencial consumidor, o PNBL e a Telebrás, responsável pela gestão das fibras ópticas estatais, podem contribuir para que a conexão fique, no mínimo, mais rápida e mais barata.

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O Brasil registrou no primeiro trimestre do ano crescimento de 51,5% em sua base de acessos à banda larga, em relação a março de 2010. Com isso, chegou à marca de 38,5 milhões de acessos.

A banda larga móvel é, no­­vamente, a principal responsável pelo incremento, mas com menor intensidade que no ano passado. Nos três primeiros me­­ses do ano, houve cresci­men­­to de 77,7%. Em 2010, o avan­­ço foi de 136,8%.

Até março, o país registrava 24,4 milhões acessos à banda larga móvel, que são as conexões feitas por um terminal 3G, como smartphones (celulares com acesso à internet) ou modems móveis.

As conexões fixas tiveram crescimento de 20,5% no tri­­mes­­tre, e chegaram a 14 mi­­lhões de acessos.

Os dados são da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil), que estima que o Brasil tenha atingido a oitava posição no mundo em número de acessos móveis, e a nona em acessos fixos.

Apesar de ter uma das piores velocidades de conexão, o estudo da Telebrasil mostra que o Brasil está deixando para trás as conexões lentas, inferiores a 1 mbps (megabit por segundo), piso exigido pela presidente Dil­­ma Rousseff para o Plano Na­­cional de Banda Larga.

Segundo a entidade, a faixa de 2 mbps é a que apresentou, no trimestre, o maior ritmo de crescimento, e representa 20% dos acessos fixos.

Para Eduardo Levy, diretor-executivo do Sinditelebrasil (en­­tidade que representa as empresas do setor), o crescimento in­­tenso da banda larga, sobretudo móvel, é tendência mundial e tem várias explicações.

Primeiro, os pacotes de internet móvel são geralmente oferecidos com o celular, o que facilita a venda. Os preços estão me­­nores e a velocidade, apesar de ainda reduzida, cresce. Dessa for­­ma, o acesso móvel atende a necessidades básicas, como uso de sites de busca e e-mail.

As conexões por meio de celulares serve como um indutor de internet no país, avalia Levy. "À medida que o tempo vai passando, a internet vai se po­­pularizando pela banda larga móvel'', disse.

A Telebrasil informa ainda que mais de oito em cada 10 co­­nexões no Brasil estão em residências. E o levantamento de­­monstrou também que 79% dos domicílios que têm computador já navegam na internet em alta velocidade, incluindo conexões em banda larga fixa ou in­­ternet móvel.

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