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As ações asiáticas caíram nesta terça-feira (10) após o crescimento das importações chinesas desacelerar com força em junho, destacando fraqueza na demanda doméstica na segunda maior economia do mundo e somando-se a preocupações com a deterioração das condições da economia global. As importações da China cresceram 6,3% em junho ante o mesmo período do ano passado, menos que a metade da previsão de aumento de 12,7%, enquanto as exportações cresceram 11,3% no ano, mais rápido que as expectativas de alta de 9,9%. A demanda por produtos chineses em junho ficou bem abaixo do ritmo histórico em parte porque a economia norte-americana não está completamente recuperada, afirmou nesta terça-feira uma autoridade sênior de alfândega da China. O sentimento de risco deve continuar firmemente em alta, com os investidores agora se voltando para o relatório do Produto Interno Bruto (PIB) da China, que será divulgado na sexta-feira. Espera-se que o relatório mostre o crescimento mais baixo em pelo menos três anos. "Isso não está mudando o quadro geral de crescimento global, que está indo para trás neste momento", afirmou o estrategista de mercado do GFT Markets Andrew Taylor. Às 7h46 (horário de Brasília), o índice MSCI, que reúne mercados da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão, tinha leve ganho de 0,16%, depois de cair 0,4%. No dia anterior, o índice recuou 1,6%, a maior perda diária em cerca de um mês. O índice Nikkei do Japão caiu 0,44%, revertendo o aumento registrado mais cedo, à medida que os dados da China pesaram sobre o mercado. As ações de Hong Kong e Xangai também reverteram ganhos iniciais, com os papéis de Xangai caindo 0,3% e os de Hong Kong perdendo 0,16% após os dados chineses. Ambos os mercados sofreram as maiores perdas em cinco semanas na segunda-feira, depois de dados de inflação mais fracos que o esperado na China aumentarem temores sobre a diminuição da demanda no país. Em Cingapura, as ações subiram 1,21%, enquanto o mercado em Taiwan recuou 0,80%. As ações australianas tiveram queda de 0,49%.

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