As ações chinesas recuaram nesta terça-feira (28), enquanto Pequim desdobrava-se novamente para sustentar um mercado acionário cujas fortes variações aumentaram os temores sobre a estabilidade financeira da segunda maior economia do mundo.
Após uma queda de mais de 8% dos principais índices na segunda-feira (27), reguladores chineses afirmaram nesta terça-feira que estão investigando incidentes no mercado acionário.
Mais cedo, a China Securities and Regulatory Commission (CSRC) disse que está preparada para comprar ações para estabilizar o mercado acionário, enquanto o banco central injetou dinheiro nos mercados monetários e deu sinais de mais afrouxamento monetário.
Bolsa de Xangai abre em baixa de 4,09% após despencar no pregão anterior
O índice geral da Bolsa de Xangai, indicador de referência na China, abriu nesta terça-feira (28) em baixa de 4,09%, começando o dia em 3.573,14 pontos, depois de ter registrado queda de 8,48% ontem, a pior sessão desde 2007.
Leia a matéria completaApesar dessas medidas, com o objetivo de fortalecer a confiança dos investidores comuns que dominam os mercados acionários da China, o índice de Xangai caiu 1,7% nesta terça-feira, e o índice CSI300 das maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen recuou 0,2%.
“A confiança de investidores de varejo no mercado continental está muito fraca”, disse o diretor da UOB Kay Hian, Steven Leung.
A forte volatilidade nos mercados chineses alimentou temores entre investidores globais sobre a saúde mais ampla da economia chinesa, e fez investidores asiáticos correrem nesta terça-feira para ativos considerados seguros como bônus soberanos e o iene.
Embora economistas do Nomura tenham dito que a economia da China está “longe de estar em um cenário de crise”, eles afirmaram que investidores abalados podem reduzir gastos e investimentos, o que pode impedir uma recuperação mais ampla que era esperada no segundo semestre.
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