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As primeiras de dezenas de ações judiciais contra a Toyota Motor em cortes federais dos Estados Unidos, por queixas de aceleração involuntária dos veículos, não devem ir a julgamento pelo menos nos próximos dois anos, disse na sexta-feira (14) o juiz encarregado de supervisionar os casos.

O juiz distrital James Selna declarou a advogados que espera que os chamados casos "condutores" - aqueles que ele selecionará para servir de parâmetro para o procedimento no restante das ações de litígio - estejam prontos para julgamento no primeiro trimestre de 2013.

Mais de 100 ações judiciais separadas que foram encaminhadas a cortes federais em todo o país contra a montadora japonesa foram consolidadas em abril para procedimentos prévios. Depois disso, o número cresceu e superou 200 ações. Dezenas de outras estão pendentes em diversas cortes estatais dos EUA.

O caso consiste de ações por fraude ao consumidor, além de ações em casos de morte e pedidos de indenização por ferimentos, partindo da queixa de que carros e caminhões da Toyota aceleraram inesperadamente, sem o controle do motorista.

Problemas com aceleração involuntária e repentina levaram a Toyota a convocar o recall de mais de 6,5 milhões de veículos nos Estados Unidos para corrigir dois defeitos que a montadora apontou como responsáveis - tapetes inadequados que prendiam o acelerador e pedais que ficavam presos.

O cerne das ações judiciais é a alegação de que a Toyota ignorou evidências de tais problemas, além de um suposto problema eletrônico, na maior parte da última década, e não instalou um sistema de freio que poderia evita acidentes.

A Toyota nega que os veículos tenham apresentado tal falha eletrônica.

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