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A possível participação da Companhia Paranaense de Energia (Copel) no leilão de rodovias federais que cortam o Paraná, previsto para 9 de outubro, provocou queda nos valores das ações da companhia. Desde 13 de setembro, data em que o governo do Paraná enviou à Assembléia Legislativa o projeto de lei que autoriza a empresa a entrar nesse setor, até ontem, os valores dos papéis da Copel na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) acumulam uma perda de 6,2% (PN) – com o lote caindo de R$ 30,28 para R$ 28,40 – e de 10,57% (ON), queda de R$ 30,75 para R$ 27,50. Ontem, enquanto o Ibovespa subiu 1,57%, as ações da companhia de energia tiveram recuo de 2,06% (ON). As ações PN tiveram valorização de 0,7%.

A estratégia da empresa começa a gerar polêmica também fora do mercado financeiro. O empresário Roberto Costa de Oliveira, um dos donos da Exal Excelência em Alimentos, de Curitiba, promete encabeçar um movimento contra a entrada da estatal no ramo de rodovias. "Vou falar com deputados para tentar travar a aprovação do projeto", disse o empresário, que há dois anos vem adquirindo papéis da companhia. A votação em plenário na Assembléia Legislativa do Paraná, está prevista para segunda-feira. "Não podemos permitir que o governo do Paraná utilize uma empresa sadia para resolver problemas sociais. A Copel tem que se manter no seu foco, fazer o que ela sabe fazer bem, que é atuar no setor energético", afirmou.

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