São Paulo A procura por ações da Petrobrás dirigiu mais uma vez o tom dos negócios na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Em um dia instável, a bolsa brasileira conseguiu escapar do "efeito Bernanke", que derrubou os pregões americanos, sua principal referência externa. O Ibovespa, índice que acompanha as ações mais movimentadas, valorizou 1,19% no encerramento dos negócios, aos 64.320 pontos. O volume financeiro foi tão alto quanto na quinta-feira: R$ 10,7 bilhões, também inflado pelo giro de negócios com as ações da Petrobrás.
Foram quase R$ 3 bilhões em ações preferenciais da Petrobrás; outros R$ 500 milhões dirigidos para as ações ordinárias. Os papéis da Vale do Rio Doce também foram bastante negociados, com giro superior a R$ 820 milhões. A ação ON da Petrobrás valorizou 2,80%, a R$ 95,91; a PN teve ganhos de 1,8%, a R$ 81,65. A ação PN da Vale do Rio Doce subiu 0,96%, a R$ 53,30.
Nos Estados Unidos, as bolsas continuam acumulando motivos para cair. Na quinta, o discurso amargo sobre a economia americana de Ben Bernanke, presidente do Federal Reserve (banco central dos EUA), azedou o humor dos investidores. Ontem, as perdas do banco Wachovia (quarto maior dos EUA) com sua carteira de crédito, em mais um efeito da crise dos "subprime", derrubaram novamente os mercados.
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