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O acordo político de última hora que levou os EUA a evitarem um calote global foi recebido com alívio ontem pelo FMI (Fundo Monetário Internacional), que passara os últimos dias alertando para as consequências da moratória.

Mas o problema, lembrou o FMI, não foi totalmente solucionado ainda. E tampouco a confiança externa foi restabelecida. "O Congresso [dos EUA] deu um passo importante e necessário ao acabar com a paralisação parcial do governo e elevar o teto da dívida", disse a diretora-gerente do Fundo, Christine Lagarde, em comunicado após a votação.

"Olhando à frente, porém, será essencial reduzir a incerteza que envolve a condução da política fiscal elevando o limite de endividamento de forma mais permanente", disse, pedindo a rápida aprovação do Orçamento para o ano fiscal de 2014. Lagarde recomendou ainda que os EUA adotem um plano fiscal de médio prazo mais equilibrado e abrangente, algo em que o país patina há anos.

O acordo aprovado ontem que evitou o calote no país prevê uma solução temporária ao problema fiscal. A questão do endividamento fica resolvida até o dia 7 de fevereiro e os recursos para a administração federal até 15 de janeiro. Os parlamentares se comprometeram a formar uma comissão para negociar uma solução de longo prazo aos dois problemas até dezembro.

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