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Um acordo firmado na manhã desta segunda-feira (2), no Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT-PR) colocou fim à greve dos instrutores e funcionários de autoescolas do estado. A paralisação durou 12 dias e chegou a afetar a realização dos exames práticos de habilitação. Segundo o Departamento de Trânsito (Detran), 560 candidatos à primeira habilitação que perderam os testes por causa da greve.

Com a conciliação, os instrutores devem voltar ao trabalho já na terça-feira (3). O acordo entre o Sindicato dos Proprietários dos Centros Formadores do Paraná (Sindicato CFCPR) e Sindicato dos Trabalhadores em Autoescolas (Sintradesp), prevê um reajuste salarial de 10% à categoria. O valor pago aos instrutores para as horas-aula também vão ter correção de 10%, passando a R$ 2,75.

Segundo a proposta aprovada, o vale-alimentação dos trabalhadores do setor passa a R$ 9,50. Todos os reajustes definidos na conciliação são retroativos a 1º de junho. Os dias em que os instrutores e funcionários de autoescolas ficaram parados por causa da greve não serão descontados do salário, mas os servidores terão que repor as horas não trabalhadas.

b>Impactos

Segundo o Sintradesp, são mais de 9 mil trabalhadores, que atuam em 939 autoescolas no Paraná. Segundo o Detran, normalmente são realizados cerca de 3,5 mil exames práticos por dia no estado. Para que as provas sejam realizadas, é indispensável o acompanhamento de um instrutor.

A greve trouxe impactos diretos ao longo de três dias, quando os alunos não puderam realizar os testes no Detran. A situação só foi normalizada depois que a juíza Rosselini Carneiro, da 2ª Vara de Fazenda Pública, concedeu liminar, determinando que os grevistas não obstruíssem as vias de acesso aos prédios do Detran.

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