A 4.ª turma do Tribunal Regional Federal (TRF) da 4.ª Região deve definir a data de inspeção no Porto de Paranaguá apenas na próxima quarta-feira. A desembargadora Marga Inge Barth Tessler pretendia fazer a visita na segunda-feira, o que não será possível por problemas de agenda. Os magistrados querem conhecer a estrutura do porto, para melhor decidir nas ações que envolvam a autarquia.
A demora frustra operadores e usuários que querem depositar soja transgênica no silo público, autorização que depende do TRF e só será analisada após a inspeção. Eles aproveitarão o tempo de espera para reunir informações sobre as operações em Paranaguá, de acordo com o advogado Marcelo Teixeira, que representa o Sindicado dos Operadores Portuários (Sindop) e a Associação Comercial, Industrial e Agropecuária de Paranaguá (Aciap).
O Porto de Paranaguá registrou ontem mais defeitos em equipamentos, que vêm prejudicando o embarque de grãos no corredor de exportação. De acordo com operadores, foi necessário substituir um compressor. Os defeitos em máquinas começaram no sábado. De acordo com a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), os problemas decorrem da falta de manutenção preventiva no período em que os operadores eram responsáveis pela manutenção do corredor de exportação, entre 2000 e abril deste ano. Desde que a Appa assumiu a manutenção vários equipamentos apresentaram problemas. A autarquia notificou os operadores para que retomem as atividades de conservação, arrumem todos os equipamentos, e depois devolvam o controle da manutenção à administração do porto.
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