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Em assembleia, realizada na tarde desta quarta-feira (29), os advogados, arquitetos e engenheiros que trabalham na Caixa Econômica Federal de Curitiba e região decidiram manter a greve por tempo indeterminado. A paralisação teve início a 0 hora de terça-feira (28). O movimento é nacional e pede a revisão no plano de carreira dos chamados profissionais do banco. O Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, que também representa a categoria, esclarece que não há fechamento de agências, já que os bancários estão trabalhando normalmente. Em Londrina (Norte) e em Maringá (Noroeste) a greve também foi mantida.

De acordo com o sindicato, a decisão por manter a greve foi em razão de a Caixa não apresentar nenhuma proposta para os grevistas e nem agendar alguma reunião para discutir o assunto. Na capital paranaense e região metropolitana trabalham na Caixa cerca de 40 advogados e 50 arquitetos e engenheiros.

A categoria afirma que há distorções na estrutura salarial da carreira profissional dos funcionários da Caixa. "Há profissionais que têm as mesmas atribuições, mas que estão submetidos a planos de cargos e salários, com jornadas de trabalho e vencimentos diferentes", afirmou a dirigente sindical Sônia Boz. Segundo ela, entre as reivindicações estão ainda a contratação de mais profissionais e a valorização da carreira.

Em nota à imprensa, a Caixa informou que segue com o processo de negociação, voltando todos os esforços para chegar a um acordo com os funcionários. A proposta de reajuste diferenciado, segundo a instituição, tem o objetivo de valorizar a carreira profissional, sem comprometer a viabilidade técnica e financeira.

O programa habitacional Minha Casa, Minha Vida e obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), no entanto, devem ser afetados pela paralisação, já que os profissionais que entraram em greve são os responsáveis pela análise de projetos, liberação e acompanhamento das obras. Processos de financiamento habitacional fora do programa Minha Casa, Minha Vida também devem ser prejudicados.

Em relação à greve, a assessoria de imprensa da Caixa disse que a expectativa é que não aja atraso nas análises dos projetos, uma vez que equipes de gerentes e supervisores não aderiram ao movimento. Também existem empresas terceirizadas que continuam os trabalhos.

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