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Big data nos céus | Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo
Big data nos céus| Foto: Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo

As companhias aéreas estão trabalhando mais de perto com as empresas de intermediação online, com o objetivo de obter dados de clientes e gerar mais receita para além da venda de bilhetes. Enquanto os varejistas têm implementado engenhosas formas de fazer melhor uso dos dados dos clientes, tanto online como offline, muitas companhias aéreas têm sido mais lentas, só recentemente colhendo lucros com a diversidade de informações fornecidas por seus sistemas de fidelização de passageiros.

"A receita com bilhetes mal está cobrindo os custos nos dias de hoje", disse Uwe Klenovsky, diretor comercial da Thomas Cook Airlines, durante cúpula de aviação em Antuérpia. A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) prevê que as companhias aéreas mundiais terão uma margem líquida de apenas 2,4% neste ano, maior do que em 2013, mas bem atrás dos 10% da década de 1960.

Uma relação historicamente tensa com as empresas de intermediação eletrônica (GDS) pode ter menos importância enquanto as aéreas reconhecem o potencial das informações que a expertise dessas empresas pode proporcionar. As companhias aéreas têm sido relutantes em publicar todas as tarifas em seus canais de distribuição, muitas vezes mantendo os preços mais baixos apenas em seus próprios sites, em vez de reduzir as margens ainda mais, pagando parceiros GDS como Amadeus, Travelport e Sabre Corp para vender os bilhetes.

O presidente-executivo da Ryanair, Michael O’Leary, disse uma vez que nunca trabalharia com eles, mas assinou acordos com empresas GDS este ano para clientes corporativos como parte de uma estratégia mais ampla de aumentar o número de passageiros para 114 milhões em 2019, a partir de 82 milhões no ano passado.

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