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Funcionários da aviação civil protestaram em Congonhas | Vic Mart/Fotos Publicas
Funcionários da aviação civil protestaram em Congonhas| Foto: Vic Mart/Fotos Publicas

Aeronautas e aeroviários de todo o país suspenderam a greve que paralisou os aeroportos por uma hora na manhã de ontem para aguardar a mediação do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que tem audiência marcada sobre o caso para hoje. "A assembleia aprovou por unanimidade a suspensão da greve e vai aguardar agora os trâmites no Poder Judiciário", disse o vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Rodrigo Spader.

As duas categorias cruzaram os braços entre 6 e 7 horas, o que gerou atrasos e cancelamentos. Em balanço divulgado às 20 horas, a Infraero informou que 17,7% dos voos que saíram dos aeroportos operados pela estatal – que não inclui o de Guarulhos (SP) e o de São Gonçalo do Amarante (RN) – sofreram atrasos e 7,7% foram cancelados. Entre os voos internacionais, de acordo com a Infraero, houve 7,8% de atrasos e nenhum cancelamento. No Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, 23% dos voos atrasaram e 9,2% não decolaram. "A categoria entendeu que já demonstrou sua força hoje [ontem] com adesão quase total dos aeronautas, paralisamos quase todas as operações aéreas no período estipulado."

As categorias reivindicam 8,5% de reajuste salarial, enquanto as empresas apresentaram proposta de 6,5%. Durante a paralisação, trabalhadores realizaram protestos com faixas no saguão de alguns aeroportos. Passageiros que tentavam embarcar tiveram de aguardar em longas filas até a volta dos funcionários ao trabalho.

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