Aeroportuários de todo o país cruzam os braços nesta terça e quarta-feira para pressionar a Infraero e o Governo Federal a aprovar reajuste salarial e o Plano de Cargos e Salários, em discussão desde 2003. A categoria tem 10 mil trabalhadores (2,2 mil em São Paulo), nas áreas de operação e de segurança dos aeroportos. Em São Paulo, Congonhas pára nesta terça-feira das 8h às 10h. Já Cumbica e Viracopos estão parados e fazem protestos pela manhã.
Segundo o Sina (sindicato da categoria), a Infraero ofereceu 4,63% de reposição na campanha de 2006, contra a reivindicação de 37,4% de perdas do Plano Real. A data-base é 1º de maio.
- Se não houver avanço até amanhã (terça-feira), continuaremos parados - diz o presidente do Sina José Alencar Sobrinho.
Sobrinho alerta aos usuários que evitem embarcar durante a greve.
- A segurança de vôo será precária, mesmo se a Infraero garantir a normalidade das operações.
A Infraero garantiu a normalidade, mas não comentou as negociações.
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