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Preço dos peixes ficou estável em relação ao feriado de 2011, segundo clientes e comerciantes | Marcelo Andrade/ Gazeta do Povo
Preço dos peixes ficou estável em relação ao feriado de 2011, segundo clientes e comerciantes| Foto: Marcelo Andrade/ Gazeta do Povo

Dicas

A compra de pescados exige atenção e alguns cuidados por parte do consumidor. Confira algumas dicas para não errar na hora da escolha.

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Piscicultura é oferecida como alternativa durante seminário em Antonina

Sandra Terena, correspondente em Paranaguá

À procura de alternativas econômicas, Antonina e os demais municípios do Litoral debatem a importância da piscicultura. De ontem até hoje, associações civis e técnicos da Emater e do Instituto Ambiental do Paraná discutiram opções para transformar a produção de peixes em uma atividade rentável, no I Seminário de Piscicultura de Antonina e Região. "Nós estamos buscando alternativas para a cidade. Antonina tem muito potencial, e temos de explorar novos setores para que tragam geração de renda sustentável para o município", afirma Rita Bender, presidente do Centro de Ecoeficiência do Litoral do Paraná (Celip).

Tanque-rede

Uma alternativa para os pescadores e produtores de Antonina é cultivar peixes em tanques-redes escavados, segundo o produtor Ageu Fernandes Moisés, da Granja Natureza Viva. De acordo com ele, o sistema pode ser um diferencial para o pequeno produtor rural de hortifrutigranjeiros e que está sem opção na sua propriedade. "Em um tanque com mil metros cúbicos é possível ter dez tanques-redes e produzir mensalmente uma tonelada de tilápia", afirma o produtor. O peixe é vendido a R$ 5 o quilo, garantindo uma renda bruta mensal de R$ 5 mil, acrescenta Moisés.

A cooperativa antoninense Copescarte desenvolve produtos com o couro de peixe há seis anos. "Também estamos estudando a criação de biofertilizante feito a partir de resíduos de peixe. Esse produto foi aplicado em soja, milho e feijão; no tomate, apresentou um rendimento de 20% na produção", destaca Leocília Oliveira da Silva, presidente da cooperativa.

Segundo Astrogildo Gomes de Mello, técnico da Emater, a região tem as condições favoráveis para o cultivo de pescados. "Há potencial hídrico, temperatura e infraestrutura de escoamento para todos os mercados do Paraná. Por estarmos próximos a Curitiba, o escoamento é muito rápido", descreve o técnico.

Não é porque Semana Santa exige bacalhau que é preciso estender a penitência da Sexta-Feira da Paixão ao bolso. Duas novidades disponíveis no mercado custam menos e mantêm a tradição: o filé de bacalhau e o bacalhau da Amazônia. O primeiro é produzido na Noruega, industrializado na China, e chega ao Brasil 40% mais barato que os outros tipos vindos da Europa direto para o mercado brasileiro. O outro é feito de pirarucu, um peixe de rio típico da Região Norte do país.

Comercializado nos supermercados do Grupo Pão de Açucar e da rede Extra, o bacalhau da Amazônia se assemelha ao tradicional e custa, em média, a metade do preço do importado. Já o filé de bacalhau chegou ao mercado brasileiro no fim do ano passado e vem conquistando a preferência dos consumidores por causa do preço reduzido – em média, R$ 35 por quilo. Na La Violetera, 20% de todo o bacalhau importado vem da China, diz o gerente nacional de vendas da empresa, Félix Boeing. "O bacalhau vem totalmente limpo e não deixa nada a desejar em questão de qualidade, sabor e textura, em relação aos outros tipos mais tradicionais do mercado", garante.

Mesa dividida

Mesmo com o preço estável, o bacalhau divide a preferência do consumidor com outros tipos de peixe. Os preços estão parecidos com os do ano passado, segundo clientes e comerciantes. No Mercado Municipal de Curitiba, a grande procura ainda é pelo bacalhau salgado, cujo preço varia de R$ 35 a R$ 90, dependendo do tipo escolhido. Bastante procurado pela praticidade na hora do preparo, o bacalhau dessalgado congelado é vendido, em média, por R$ 68 o quilo.

Outras opções muito procuradas são os filés de pescada (R$ 25 o quilo), cação e abrotéa (R$ 20 o quilo). "O preço não teve muita alteração e a demanda é a mesma do ano passado", afima o proprietário da Distribuidora de Pescados São José, Kilvim Alberti, que mantém uma peixaria no Mercado Municipal. Alberti estima um aumento de 40% nas vendas em comparação com a comercialização de uma semana normal.

Na peixaria de Paulo Mozer, o estoque para a Semana Santa deste ano é 30% superior ao do ano passado. Enquanto em uma semana normal ele compra uma média de 500 quilos de pescada, na Semana Santa o volume é quatro vezes maior. "A grande saída aqui na peixaria é o filé de tilápia, vendido a R$ 22 o quilo", diz. Na loja da La Violetera, ao lado do Mercado Municipal, algumas variedades do bacalhau já estão esgotadas, afirma Boeing.

Supermercados

O Grupo Pão de Açúcar colocou no mercado variedades de bacalhau vindas de Portugal e da Noruega. Para abastecer os mercados do grupo e da rede Extra, as importações chegaram a 2,5 mil toneladas, superando em 15% o total importado no mesmo período do ano passado. Entre os tipos disponíveis estão o Porto Imperial, o Porto e os tipos Ling, Saithe e Lascas, além de cortes especiais.

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