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A seguradora AIG, a mesma empresa que precisou de US$ 180 bilhões do governo norte-americano, vai pagar US$ 165 milhões em bonificações a executivos.

O pagamento levou o secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, a fazer na semana passada um protesto ao principal executivo do AIG, Edward Liddy, que aceitou reduzir alguns pagamentos, mas, em carta enviada a Geithner, alertou para o perigo que a companhia correria de perder alguns de seus executivos "se eles achassem que a compensação está submissa a um ajuste contínuo e arbitrário por parte do Departamento do Tesouro". A AIG sustenta que as bonificações estão estipuladas nos contratos e que não pode simplesmente suspendê-las.

"É um escândalo", esbravejou Larry Summers, diretor do Conselho Econômico Nacional da Casa Branca, em entrevista ontem à emissora de televisão ABC. No entanto, ele afirmou que os Estados Unidos "são um país de leis, há contratos e o governo não pode revogá-los".

A reação no Congresso foi parecida. O democrata Barney Frank, presidente do Comitê de Serviços Financeiros da Câmara de Representantes, disse à TV "Fox News" que o governo deveria ter imposto à AIG "regras mais estritas desde o início" em troca de fornecer dinheiro público.

A intervenção na AIG começou ainda durante o mandato de George W. Bush. Apesar disso, o líder dos republicanos no Senado, Mitch McConnell, acusou o governo Barack Obama de "simplesmente ficar parado olhando e acusar a administração anterior".

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