O ministro dos Transportes da França, Alain Vidalies, disse nesta quarta-feira que a Air France-KLM abandonou um projeto para expandir seu braço de baixo custo Transavia, aparentemente indo além da administração da companhia, que buscou insistir que o plano está apenas suspenso.
A pressão para que a Air France-KLM desista do plano de expansão tem aumentado diante de uma greve de pilotos preocupados com a possibilidade de que a unidade de baixo custo sugue postos de trabalho e corroa seus salários. Mais cedo nesta semana, a empresa suspendeu o lançamento para o fim do ano para mais discussões com sindicatos.
A greve entrava em seu décimo dia nesta quarta-feira (24) e a Air France esperava operar apenas 46% dos voos. A companhia disse que a paralisação está custando até 20 milhões de euros por dia.
"O projeto da Transavia Europe foi abandonado", disse Vidalies à rádio RMC. "Ele não está suspenso por três meses, ele foi retirado pela administração".
Reagindo às palavras do ministro na rádio Europe 1, o presidente-executivo da Air France, Frederic Gagey, ecoou as palavras do chefe da controladora Air France-KLM, Alexandre de Juniac, mais cedo nesta semana, afirmando que o projeto pode eventualmente ter que ser abandonado, mas somente se negociações com os sindicatos falharem.
- Air France diz que greve de pilotos custa até 20 mi de euros por dia
- Maior sindicato de pilotos da Air France prolonga greve por mais uma semana
-
Escolhido de Lula para atuar no RS acumula fracassos e polêmicas na comunicação do governo
-
Projeto quer taxar redes sociais e plataformas de streaming para bancar filmes nacionais
-
Julgamento de Sergio Moro: o futuro do senador e os impactos da decisão do TSE
-
Zanin suspende liminar e retoma desoneração da folha por 60 dias
Corpus Christi é feriado apenas em algumas cidades; veja a lista
Com gestão acolhedora das equipes, JBA se consolida entre maiores imobiliárias da capital
Tragédia humanitária e econômica: chuvas derrubam atividade no RS e vão frear o PIB nacional
Governo eleva projeção para o PIB, mas não põe na conta os estragos no Rio Grande do Sul