Em sua primeira intervenção na cúpula do G-20, em Cannes, a presidente Dilma Rousseff disse que o Brasil está pronto para contribuir com a Europa. Entretanto, ela acredita que a ajuda deve ser feita por meio do Fundo Monetário Internacional (FMI). Essa é a modalidade defendida pelo Brasil, já que pode representar um aumento das cotas no fundo, no futuro, e da representatividade na governança global, ao contrário da compra direta de títulos da dívida da zona do euro.
A presidente disse que é solidária ao continente, mas ressaltou que é preciso "liderança, visão clara e rapidez" para solucionar a crise. Segundo Dilma, a Europa é um patrimônio democrático que precisa ser preservado. Dilma pediu detalhes do pacote europeu e colocou sua avaliação de que é preciso pensar em medidas que tragam o crescimento econômico. Para ela, a crise europeia pode respingar nos emergentes.
Dilma também disse, no segundo pronunciamento feito durante a cúpula, que o Brasil "não irá se opor" à taxa mundial sobre as transações financeiras, proposta pela França, desde que exista consenso entre os países sobre o piso de proteção social sugerido pela Organização Internacional de Trabalho (OIT). A OIT propõe iniciativa capaz de assegurar um nível mínimo de segurança de renda à população.
-
Está proibido questionar as autoridades?
-
Governo deve ampliar interferência política na Petrobras; o que esperar do futuro da empresa
-
Lula politiza o drama gaúcho e escala Paulo Pimenta para incomodar Eduardo Leite; acompanhe o Sem Rodeios
-
Lula anuncia voucher de R$ 5,1 mil para famílias desabrigas do RS e oficializa ministério da reconstrução
Paulo Guedes: “Nós faríamos tudo de novo e com mais intensidade”
Governo deve ampliar interferência política na Petrobras; o que esperar do futuro da empresa
Não vai faltar arroz no Brasil, apesar do governo Lula criar alarme no mercado
Tributaristas defendem que governo permita doação de Imposto de Renda para socorrer o RS
Deixe sua opinião