O governo alemão negou neste sábado informações da mídia de que Berlim estaria de acordo com a emissão de bônus conjuntos da zona do euro para ajudar a aliviar a crise de dívida que atinge as economias periféricas da região, que reúne 16 países.
A revista Focus atribuiu a uma fonte anônima a citação de que Berlim poderia deixar de lado suas objeções à ideia proposta pelo presidente do Eurogroup, Jean-Claude Juncker, para quem a emissão conjunta ajudaria países em dificuldades como Grécia, Irlanda e Portugal.
Autoridades alemãs, no entanto, inclusive o vice-chanceler Guido Westerwelle, afirmaram que o país permanece oposto à ideia de fornecer empréstimos conjuntos. A Alemanha alega que a proposta implicaria em tomar responsabilidade pelas dívidas das economias mais fracas da região.
"Nosso governo é contra bônus europeus comuns porque não queremos que a Europa se transforme em um sindicato ou passivo de transferência", disse Westerwelle, que também é ministro de Relações Exteriores.
Ele acrescentou que a solução para os problemas de dívida está na aplicação de sansões mais rígidas por infringir as diretrizes de déficit e dívida da zona do euro.
-
Deputada norte-americana defende que EUA retirem visto de Moraes; leia entrevista exclusiva
-
Nova projeção aponta possibilidade de cheia ainda maior do Guaíba em Porto Alegre
-
Após críticas por suposto confisco de produtos, prefeitura de Canoas decide alterar decreto
-
Apoiado por Lula, STF quer ampliar gratificações de assessores dos ministros
Aposentados de 65 anos ou mais têm isenção extra de IR, mas há “pegadinha” em 2024
Esquerda não gostou de “solução” para o rombo compartilhada por Haddad; o que diz o texto
A “polarização” no Copom e a decisão sobre a taxa de juros
Bolsonaro 5 x 4 Lula: BC se divide sobre juros e indica rumo após saída de Campos Neto
Deixe sua opinião