O governo alemão negou neste sábado informações da mídia de que Berlim estaria de acordo com a emissão de bônus conjuntos da zona do euro para ajudar a aliviar a crise de dívida que atinge as economias periféricas da região, que reúne 16 países.
A revista Focus atribuiu a uma fonte anônima a citação de que Berlim poderia deixar de lado suas objeções à ideia proposta pelo presidente do Eurogroup, Jean-Claude Juncker, para quem a emissão conjunta ajudaria países em dificuldades como Grécia, Irlanda e Portugal.
Autoridades alemãs, no entanto, inclusive o vice-chanceler Guido Westerwelle, afirmaram que o país permanece oposto à ideia de fornecer empréstimos conjuntos. A Alemanha alega que a proposta implicaria em tomar responsabilidade pelas dívidas das economias mais fracas da região.
"Nosso governo é contra bônus europeus comuns porque não queremos que a Europa se transforme em um sindicato ou passivo de transferência", disse Westerwelle, que também é ministro de Relações Exteriores.
Ele acrescentou que a solução para os problemas de dívida está na aplicação de sansões mais rígidas por infringir as diretrizes de déficit e dívida da zona do euro.
-
Bônus para juízes, proposto por Pacheco, amplia gasto recorde do Brasil com o Judiciário
-
Polícia política de Lula agora quer calar o X
-
Pacheco rebate Haddad e diz que Congresso não tem de aderir ao Executivo
-
Jogamos o “Banco Imobiliário” do MST e descobrimos que é mais chato que ver arroz orgânico crescer
Bônus para juízes, proposto por Pacheco, amplia gasto recorde do Brasil com o Judiciário
Quais impostos subiram desde o início do governo Lula e o que mais vem por aí
Perguntas e respostas sobre a reforma tributária; ouça o podcast
Carne deve ter imposto? Taxação de alimentos promete debate acirrado no Congresso
Deixe sua opinião