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A América Latina Logística (ALL) encerrou o terceiro trimestre com um lucro líquido consolidado de R$ 161,6 milhões, revertendo um prejuízo de R$ 9,8 milhões no mesmo período do ano passado. A receita bruta cresceu 9,2%, para R$ 699,2 milhões, influenciada, segundo a empresa, pelo aumento na movimentação de cargas e a reestruturação da malha da antiga Brasil Ferrovias (comprada em maio do ano passado), com a reforma de equipamentos e ganhos de produtividade.

O volume transportado no Brasil cresceu 13% no terceiro trimestre, para 9,2 bilhões de toneladas por quilômetro útil, com destaque para produtos como milho, fertilizantes, açúcar, trigo, madeira, papel e celulose e alimentos.

Segundo a companhia, o lucro líquido foi impactado pela redução das despesas financeiras por conta do cancelamento da cobrança de juros da Superintendência para o Desenvolvimento do Amazonas (Sudam) para a construção da Ferronorte, que integrava a antiga Brasil Ferrovias. Sergio Pedreiro, diretor Financeiro, explica que a reversão dos juros gerou uma redução bruta das despesas financeiras em R$ 138,7 milhões, ou de R$ 91,5 milhões (após a dedução dos impostos). Sem considerar essa operação, o lucro líquido ficou em R$ 71 milhões.

A extinção da cobrança desde 2000 até setembro de 2007 foi uma forma de compensar atrasos nos desembolsos do financiamento da obra, de acordo com ele. O lucro líquido acumulado até setembro ficou em R$ 197,3 milhões, contra um prejuízo de R$ 100,3 milhões nos primeiros nove meses de 2006.

O resultado só não foi melhor por conta do fraco desempenho na Argentina, impactado pela crise energética, pelos subsídios ao óleo diesel e pela pressão inflacionária. Responsável por 5% do faturamento e 3% do lucro operacional da ALL, a Argentina registrou uma queda de 4% nos volumes.

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