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Rio de Janeiro – A inflação medida pelo IPC-S de até 31 de julho subiu 0,28%, ante alta de 0,35% na semana anterior, encerrada em 22 de julho. A taxa, divulgada ontem pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), ficou dentro das estimativas de mercado. Para a FGV, a taxa menor do IPC-S foi provocada, principalmente, por quedas intensas na variação de preços em quatro das sete classes de despesa usadas para cálculo do indicador. É o caso de alimentação (de 1,37% para 1,26%); habitação (de -0,30% para -0 40%); vestuário (de 0,13% para -0,31%) e educação, leitura e recreação (de 0,60% para 0,59%).

Mas houve também impactos de alta no cálculo do índice. O aumento de cerca de 2% na tarifa de telefonia fixa autorizado pela Anatel, aliado ao impacto da migração de planos de pulsos para minutos, levou à aceleração no preço de telefonia fixa (de 0,59% para 1,17%).

O economista André Braz, da FGV, lembrou que o reajuste autorizado pela Anatel foi anunciado no último dia 20. Já no caso da migração, houve um impacto de elevação de 2,99% no total da conta de telefone fixo dos consumidores do Rio de Janeiro, em julho, devido à mudança. De acordo com ele, o impacto da migração será diferente em cada capital, a depender do tipo de perfil de consumidor, em cada cidade.

"Cidades com renda mais alta, que têm o hábito de realizar chamadas mais longas, pagarão mais pelo serviço, porque têm o costume de usar mais, também", disse. Em agosto, o IPC-S receberá, ao longo do mês, impactos de elevação e de deflação originados em outras cinco capitais pesquisadas pela FGV.

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