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Curitiba foi escolhida como cobaia para um novo sistema de entrega de filmes na Blockbuster Brasil. O projeto, batizado de "Entrega Fácil", permite que o cliente alugue seu filme na unidade em que é associado e devolva em qualquer uma das seis lojas da Blockbuster na cidade. Trata-se da primeira novidade implantada pela rede de locadoras após ser comprada pela Lojas Americanas, em janeiro passado. De acordo com Fábio Pompeu, gerente de relacionamento com consumidores e marketing da Blockbuster, a capital paranaense foi escolhida para testar o novo modelo de devolução por ter um número ideal de lojas e cerca de 12 mil associados.

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Mais VoIP no Brasil

A Philips quer popularizar a telefonia VoIP (Voz por IP) no Brasil neste ano. A empresa holandesa vai investir US$ 1 milhão em marketing de relacionamento, treinamento e equipamentos para mostrar suas soluções ao mercado corporativo. A companhia está há 40 anos no ramo das telecomunicações e há quatro anos aposta em produtos híbridos de tecnologia tradicional e VoIP. Desde o início do ano passado, a Philips juntou forças com a americana 3Com na Europa para oferecer produtos puros de telefonia VoIP, parceria estendida ao Brasil em novembro de 2006. A meta é que, em dois anos, 10% da base de clientes — que possuem mais de meio milhão de linhas no país — migrem de PABX (tecnologia tradicional) para VoIP, sem a necessidade de trocar todos os aparelhos. O usuário escolhe o nível de mudança para sua organização.

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Bandejão chique

O domínio do trio "feijão e arroz com carne" nos restaurantes empresariais está ameaçado. Pelo menos na fábrica de sistemas diesel da Bosch, na Cidade Industrial de Curitiba, o bandejão dos funcionários está bem mais sofisticado. No início do mês, a Puras, uma das maiores empresas do setor de refeições coletivas do país, inaugurou na unidade o restaurante Puras Piazza. Além de um design mais moderno, o restaurante da Bosch agora tem oito estações gastronômicas, para atender a todos os gostos. Na Parada do Gourmet, o funcionário pode montar seu próprio prato, enquanto a Ciao Bella Pastas tem no cardápio diferentes massas italianas e a Folhas e Cores oferece saladas e condimentos. Para quem tem pressa, há opções na estação Sanduíche da Hora e na Pizza D.O.C.

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Bandejão light

A grande novidade do novo restaurante — que tem capacidade para servir 4 mil refeições por dia — é a estação Via Light, que só oferece pratos certificados com o selo Funcor, da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Além disso, os interessados podem procurar o Programa Mais Saúde Avançado, onde uma nutricionista orienta sobre hábitos alimentares saudáveis, inclusive encaminhando os funcionários para exames e consultas. Mas os adeptos da tradicional comida de fábrica não ficaram desamparados: a estação Comida Brasil vai continuar servindo a preferência nacional. Presente em 800 restaurantes empresariais em todo o país — entre eles os da Gerdau, HSBC, Nutrimental, Klabin, Volkswagen e de 14 plataformas da Petrobrás —, a Puras emprega mais de 10 mil pessoas e faturou R$ 527 milhões em 2006, com crescimento anual de 14%.

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Home broker paranaense

A Aureum Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários, que iniciou suas atividades em Curitiba há 42 anos, acaba de anunciar uma parceria com a paulistana Petra Personal Trader. A partir de agora, os clientes da Aureum podem, portanto, realizar seus investimentos por meio dos escritórios da Petra em São Paulo e no Rio de Janeiro. A grande novidade, entretanto, será o home-broker, ambiente de negociação de ações pela internet. De acordo com a diretoria da corretora curitibana, o acordo acontece num momento em que se verifica um aumento significativo do interesse e da participação dos investidores paranaenses no mercado de ações.

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Inepar fora do estaleiro

O grupo Inepar — que atuou no Paraná por quase quatro décadas e hoje concentra suas atividades no Rio de Janeiro e em São Paulo — não vai mais participar, ao menos diretamente, da construção de nove navios petroleiros para a Transpetro, empresa de logística da Petrobrás. A Iesa, subsidiária da Inepar, teve de deixar o consórcio Rio Naval, que na semana passada assinou com a Transpetro o contrato para a construção de cinco navios do tipo Aframax e quatro navios Panamax, com entrega entre 2009 e 2012. O valor da encomenda é de US$ 866 milhões (cerca de R$ 1,767 bilhão). O entrave para a Iesa foi uma dívida de R$ 420 milhões que a Inepar tem com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O banco só aprovou o financiamento de R$ 1,9 bilhão ao Rio Naval sob a condição de que a Iesa deixasse o consórcio.

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Participação indireta

Agora, o Rio Naval é formado apenas pela prestadora de serviços de engenharia e montagem MGE (90%) e pela Sermetal (10%), empresa formada por ex-empregados do antigo estaleiro Ishibrás, que fica na região portuária do Rio de Janeiro. Por sinal, esse mesmo estaleiro foi adquirido, em janeiro, pela GFS Premium — sociedade de propósito específico que tem entre seus sócios investidores financeiros e também pessoas ligadas à diretoria do grupo Inepar. Ou seja, embora esteja de fora do consórcio, a Inepar ainda participará indiretamente da construção dos navios. Parte do estaleiro, que custou R$ 300 milhões — o prazo de pagamento seria de 20 anos, segundo fontes do mercado — foi arrendada à própria Sermetal. Outro detalhe: a Inepar ainda sonha em voltar ao consórcio, depois de resolver a pendência milionária com o BNDES.

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