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Depois de inaugurar nove pontos de venda este ano no país, a Lojas Americanas promete para o dia 14 de junho a abertura de sua sexta loja em Curitiba, que recebeu investimento de R$ 2,6 milhões, segundo a empresa informou por meio da assessoria de imprensa. Boa parte do dinheiro foi utilizada na reforma do imóvel, no qual funcionou por muitos anos o Bingo Carlos Gomes, na praça de mesmo nome. Esta será a segunda loja de rua da rede na cidade. A primeira, bem mais antiga, fica na Rua Ébano Pereira, ao lado da Biblioteca Pública.

A nova loja será instalada numa área de 1,6 mil metros quadrados e vai empregar 49 trabalhadores. Apesar de a rede não divulgar os motivos da escolha do ponto, por serem informações estratégicas, é fácil perceber a influência do fluxo de pessoas que passa em frente o dia todo, pois o local está na rota para o Calçadão da Rua XV e em frente ao ponto final de várias linhas de ônibus. Outro lado positivo do local é a falta de concorrentes, pois o centro de Curitiba oferece poucas opções de varejo com um mix de produtos tão variados. Os poucos supermercados da região não ficam próximos.

Isso explica por que a rede está abrindo uma loja tão próxima de duas outras da mesma bandeira, que são a da Ébano Pereira e a do shopping Estação, a cerca de 500 metros de distância. "Normalmente as grandes redes não abrem lojas num raio tão pequeno", estranha o professor de marketing da Unifae, Marcos Kahtalian. "Provavelmente, o estudo de localização revelou que o fluxo e o potencial de compra trarão rentabilidade. Ou a rede pretende fechar uma das outras duas lojas", supõe o professor. As demais lojas da rede ficam nos shoppings Curitiba, Mueller e Jardim das Américas.

Aos poucos, o comércio da região também deve ser influenciado pela novidade. A Lojas Pernambucanas, por exemplo, que fica ao lado da Americanas, acabou de ser reformada.

Em termos de oferta de produtos, a nova Americanas será semelhante às demais, com cerca de 80 mil itens, incluindo cama/mesa/banho, beleza, bombonière, vestuário, eletroeletrônicos e utilidades. Esta receita, só encontrada em grandes redes de supermercado, exigiu um grande esforço de adaptação na década de 90, como lembra o professor Kahtalian. "A Americanas passou por problemas graves no passado, até encontrar a quantidade de marcas e de estoque ideal a manter nas lojas."

Hoje, a empresa quase octogenária é uma das poucas do varejo com capital aberto na Bolsa de Valores, operação que realizou já há duas décadas. A Americanas teve lucro líquido no ano passado de R$ 176,1 milhões, sendo que R$ 30,7 milhões já foram investidos no primeiro trimestre, dos quais quase R$ 16 milhões, na expansão e modernização da rede, de acordo com o balanço divulgado para o primeiro trimestre do ano. A expectativa é de fechar 2006 com 37 inaugurações.

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