A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) rebaixou de 5 para 3 o nível de proteção contra incêndios no aeroporto de Cascavel, no Oeste do Paraná, e como consequência o número de voos terão que ser reduzidos. A Azul Linhas Aéreas, única empresa que opera em Cascavel já anunciou que a partir de domingo (12) suspenderá dois dos seis voos que mantém diariamente para Curitiba e Campinas (SP).
O motivo do rebaixamento na classificação se deve a deficiência no quadro de bombeiros que atuam no aeroporto. Quatro homens trabalham no local, mas apenas um é bombeiro. Os demais são guardas patrimoniais cedidos pelo município e que foram treinados para atuar em casos de prevenção e combate a incêndios.
Acontece que a Anac não reconhece o treinamento dos guardas patrimoniais. A Secretaria de Aviação Civil (SAC) só reconhece o treinamento feito pela Infraero, que tem custo de R$ 8 mil por pessoa. De acordo com Paulo Gorski, presidente da Companhia de Engenharia de Transporte e Trânsito (Cettrans), órgão responsável pela administração do aeroporto, o treinamento vai custar R$ 160 mil.
Por telefone Gorski disse ainda que a Cettrans está trabalhando para se adequar o mais rápido possível, já que há previsão do retorno dos voos da Passaredo a partir da segunda quinzena de maio.
O rebaixamento limita as decolagens e aterrissagens em 700 procedimentos por trimestre - atualmente são 800. A média mensal de embarques e desembarques no aeroporto de Cascavel é de 15 mil passageiros.
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