A partir do momento que começam a ser avaliadas, e recebem o primeiro rating, as empresas passam a ser continuamente analisadas. No caso da Standard&Poors, esse acompanhamento é feito sempre por um analista principal e um secundário. "Fazemos reuniões na empresa, conhecemos suas metas e exploramos vários cenários possíveis", explica o analista Reginaldo Takara. As agências desenham também possíveis mudanças na economia brasileira. "Esse material é compilado em um comitê composto por analistas do Brasil e de outros escritórios da S&P na América Latina, Europa e EUA."
O rating é atribuído a partir dessa avaliação, tendo em vista os cenários possíveis para, pelo menos, os próximos três anos. "Por isso, em geral, se acontecem mudanças que não são muito significativas, elas já estão incorporadas no rating", diz. "As situações que desenhamos são bastante severas. Se a empresa tem a classificação, é porque tem condições de suportar uma crise acentuada."
Segundo o diretor de avaliação da Fitch, Ricardo Carvalho, cabe à própria empresa dar início ao processo de avaliação. "As empresas contratam as agências. O mercado exige esse tipo de análise independente e de credibilidade." (CS)
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